Artigo
Hepatectomia para o tratamento de metástases colorretais e não-colorretais: análise comparativa em 30 casos operados
Fecha
2009-06-01Registro en:
Revista Brasileira de Coloproctologia. Cidade Editora Científica Ltda, v. 29, n. 2, p. 216-225, 2009.
0101-9880
S0101-98802009000200009.pdf
S0101-98802009000200009
10.1590/S0101-98802009000200009
Autor
Costa, Sergio Renato Pais [UNIFESP]
Horta, Sérgio Henrique
Henriques, Alexandre Cruz
Waisberg, Jaques
Speranzini, Manlio Basílio
Institución
Resumen
BACKGROUND: Hepatectomy has presented the best curative therapeutic choice for hepatic metastatic colorectal cancer. More recently, hepatic resection has been performed for hepatic metastases from non-colorectal origin too. AIM: To compare both early and long-term surgical outcomes on 20 patients' series of colorectal with 10 patients' series of non-colorectal hepatic metastases realized by General Surgery Service (Discipline of Tract Digestive Surgery) of ABC Medical School (Santo André - Brazil). METHODS: Complete follow-up data were available on 30 patients who underwent hepatectomy for metastatic methacronic cancer between January 2001 and September 2007. Twenty patients presented colorectal liver metastases (Group 1) were compared with ten patients presented non-colorectal metastases (Group 2). RESULTS: There were twenty major hepatic resections and ten minor hepatic resections. Overall morbidity rates were similar between Groups 1 and 2 (p = ns). Overall mortality in Group 1 was higher than Group 2 (5 % X 0 %), nevertheless there was no statistical significance (p=ns). Both 3 and 5-year overall survival rates were comparable between groups (p=ns). Both number of lesions and nodal disease were considered dismal prognostic factors. CONCLUSION: In this sample, hepatic resection for liver metastasis from non-colorectal and nonneuroendocrine origin presents similar results to colorectal metastasis. Multiple metastases and positive node were adverse prognostic factors. RACIONAL: Hepatectomia é a melhor opção terapêutica curativa para metástases hepáticas de origem colorretal. Mais recentemente, ressecção hepática também tem sido realizada para metástases de etiologia não-colorretal. OBJETIVO: Comparar os resultados em curto e longo prazo de uma série de hepatectomias para 20 doentes com metástase colorretal com uma série de 10 doentes com metástase não-colorretal realizadas pelo Serviço de Cirurgia Geral (Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo) da Faculdade Medicina do ABC (Santo André - Brasil). MÉTODOS: Os dados completos de 30 doentes submetidos à hepatectomia por metástase metacrônica entre o período de Janeiro de 2001 e Setembro de 2007 foram avaliados. Vinte com metástase colorretal (Grupo 1) foram comparados com dez com metástase não-colorretal (Grupo 2). Foi realizada análise multivariada dos fatores prognósticos com o programa Epi-Info para Windows. RESULTADOS: Foram realizadas vinte hepatectomias maiores e dez hepatectomias menores. A morbidade foi similar entre os grupos (p >0,05). A mortalidade cirúrgica foi maior no Grupo 1 do que no Grupo 2 (5 % X 0 %), mas não houve significância estatística (p>0,05). Os índices de sobrevida global em 3 e 5 anos foram comparáveis entre os dois grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: Nessa amostra, a ressecção hepática para metástase de etiologia não-colorretal apresenta resultados similares aos da metástase colorretal com sobrevida em cinco anos de 20 %. Foram fatores prognósticos adversos: mais que uma metástase e linfonodo positivo.