Artículos de revistas
Aloimunização
Fecha
2009-06-01Registro en:
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, n. 6, p. 311-319, 2009.
0100-7203
S0100-72032009000600008.pdf
S0100-72032009000600008
10.1590/S0100-72032009000600008
Autor
Baiochi, Eduardo
Nardozza, Luciano Marcondes Machado
Institución
Resumen
Alloimmunization is the formation of antibodies when there is an exposition of the individual to non-self antigens, as it occurs, for example, in the transfusion of incompatible blood and pregnancies, in whom the fetus express in its sanguineous cells antigens exclusively of paternal origin. This article is restricted to the alloimmunization against erythrocytes antigens in obstetric patients. Almost all the anti-erythrocytes antibodies can be fit in one of the 29 systems of already recognized sanguineous groups, being more implied in the hemolytic disease of the newborn anti-D, anti-c and anti-Kell, followed by anti-C, anti-E, anti e, anti-Fyª and anti-Jkª. The research of irregular antibodies, to permit the diagnosis of alloimmunizated people, and the modern genetic techniques have better characterized these patients for the prophylaxis and prenatal segment. The traditional accompaniment of the gestations of risk for hemolytic disease of the newborn, with the spectral analysis of the amniotic liquid and the intraperitoneal transfusion, has being quickly substituted for the Doppler ultrasound evaluation in the middle cerebral artery, the intravascular transfusion guided for ultrasonography in real time, beyond improvements in the materials and the quality of the blood, that in set, have raised the survival of the attempting fetus. Doubtlessly, the correct application of the prophylaxis with use of anti-D is successful with potential to reduce the alloimmunization cases. Aloimunização é a formação de anticorpos quando há a exposição do indivíduo a antígenos não próprios, como ocorre, por exemplo, na transfusão de sangue incompatível e nas gestantes, cujos fetos expressam em suas células sanguíneas antígenos exclusivamente de origem paterna. Este artigo se restringe à aloimunização contra antígenos eritrocitários em pacientes obstétricas. Quase todos os anticorpos antieritrocitários podem ser enquadrados em um dos 29 sistemas de grupos sanguíneos já reconhecidos, sendo os mais comumente implicados na doença hemolítica perinatal o anti-D, anti-c e anti-Kell, seguidos por anti-C, anti-E, anti e, anti-Fyª e anti-Jkª. A pesquisa de anticorpos irregulares permite o diagnóstico de indivíduos aloimunizados e modernas técnicas genéticas têm melhor caracterizado estas pacientes para a profilaxia e segmento pré-natal. O tradicional acompanhamento das gestações de risco para a doença hemolítica perinatal, com a espectrofotometria do líquido amniótico e a transfusão intraperitoneal, vem rapidamente sendo substituído pela doplervelocimetria na artéria cerebral média e a transfusão intravascular guiada por ultrassonografia em tempo real. É possível também citar como avanços melhorias nos materiais e na qualidade do sangue transfundido, que, em conjunto, têm elevado a sobrevivência de fetos acometidos. Indubitavelmente, a correta aplicação da profilaxia com uso do anti-D é exitosa com potencial para reduzir os casos de aloimunização.