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Amaurose bilateral por menigoencefalite criptocócica: relato de caso
Fecha
2008-02-01Registro en:
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 71, n. 1, p. 101-103, 2008.
0004-2749
S0004-27492008000100021.pdf
S0004-27492008000100021
10.1590/S0004-27492008000100021
Autor
Aragão, Ricardo Evangelista Marrocos De
Muccioli, Cristina
Barrreira, Ieda Maria Alexandre
Ribeiro, Daniel Canamary Silveira
Timóteo, Cristiane Nobrega Gularte
Institución
Resumen
Cryptococcal meningitis is caused by the yeast Cryptococcus neoformans. Two varieties are recognized: var. gattii and var. neoformans. It is usually associated with immunosuppressive states, particularly HIV infection. Cryptococcal infection of the central nervous system is uncommon in immunocompetent children and difficult to diagnose. Ocular complications are common. Optic disc swelling was found in 33%. The following report describes a case of meningitis caused by C. neoformans var. gattii in an 8 year-old immunocompetent child who developed optic atrophy. The patient was treated with amphotericin B associated with corticosteroids. Possible therapeutic strategies aimed at reducing visual loss in cryptococcal meningitis have great importance to avoid this important morbidity. Meningoencefalite criptocócica é infecção causada por um fungo denominado Cryptococcus neoformans. Duas formas são conhecidas: variação gattii e neoformans. A infecção antes da puberdade é rara. Cerca de metade dos pacientes apresentam algum estado imunossupressivo. O papiledema está presente em um terço dos pacientes por ocasião do diagnóstico. Relatamos um caso de meningoencefalite por criptococose em paciente de oito anos de idade, sem relato de doenças prévias, que evoluiu com amaurose bilateral. O diagnóstico foi confirmado por detecção do C. neoformans, var. gattii. O paciente foi tratado com anfotericina B e dexametasona. Na literatura existem poucos relatos de perda visual permanente após meningite por criptococose. A existência de um protocolo para tratamento de pacientes com papiledema é um fator determinante para evitar a perda visual.