Artigo
Prevalência de desnutrição em crianças com tumores sólidos
Fecha
2005-04-01Registro en:
Revista de Nutrição. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, v. 18, n. 2, p. 193-200, 2005.
1415-5273
S1415-52732005000200003.pdf
S1415-52732005000200003
10.1590/S1415-52732005000200003
Autor
Garófolo, Adriana [UNIFESP]
Caran, Eliana Maria Monteiro [UNIFESP]
Silva, Nasjla Saba [UNIFESP]
Lopez, Fábio Ancona [UNIFESP]
Institución
Resumen
OBJETIVE: To evaluate the malnutrition prevalence in children and adolescents with solid tumors, who received treatment in a Brazilian oncology center. METHODS: 44 patients were evaluated during the first month of the oncology therapy, using anthropometric measures and, according to the World Health Organization criteria, the Z-scores of weight/age, height/age, and weight/height. RESULTS: The Z-scores of weight/age, height/age, and weight/height showed 16%, 7% e 16% of malnutrition, respectively. Prevalence of malnutrition was observed in 27% of patients with cerebral tumors, 25% of those with neuroblastomas, and 11% of those with Wilms tumor. CONCLUSION: The high prevalence of malnutrition in this population, may be associated with the disease, its treatment, and the social and economic factors. Nonetheless, failure to identify nutritional risk, due to the lack of a nutritional protocol, may be another cause of malnutrition in patients with solid tumors. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de desnutrição entre crianças com tumores sólidos em tratamento num centro oncológico brasileiro. MÉTODOS: Foram avaliados 44 pacientes durante o primeiro mês de tratamento, por meio de medidas antropométricas e, de acordo com recomendações da Organização Mundial de Saúde, seguindo os escores-Z de peso/idade, estatura/idade e peso/estatura para o diagnóstico nutricional. RESULTADOS: De acordo com os escores-Z de peso/idade, estatura/idade e peso/estatura, encontramos, respectivamente, 16%, 7% e 16% de desnutrição entre as 44 crianças. De acordo com os diagnósticos de câncer, 27% dos portadores de tumores cerebrais, 25% dos pacientes com neuroblastomas e 11% com tumores de Wilms, apresentaram desnutrição energético-protéica. CONCLUSÃO: Há uma elevada prevalência de desnutrição na população estudada, que pode estar relacionada à doença, ao tratamento e aos fatores socioeconômicos, como também à falta de um protocolo nutricional para identificar e tratar precocemente a desnutrição em crianças com tumores sólidos.