Artículos de revistas
Aplicação de retalho cutâneo no tratamento cirúrgico do hemangiopericitoma canino
Fecha
1998-03-01Registro en:
Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria, v. 28, n. 1, p. 101-105, 1998.
0103-8478
S0103-84781998000100017.pdf
S0103-84781998000100017
10.1590/S0103-84781998000100017
Autor
Matera, Julia Maria
Sakuma, Cinthia Harumi
Tatarunas, Angélica Cecilia
Valente, Neusa Sakai
Michalany, Nílceo
Institución
Resumen
Canine hemangiopericytoma is a relatively common cutaneous tumor frequently affecting the limbs. Treatment usually is local resection, limb amputation and radiation, with high rates of tumor recurrence. The medical records of 6 dogs treated at the Veterinary Teaching Hospital of the University of São Paulo between July 1994 and July 1996 were reviewed for tumor features, skin flap technique and postoperative follow up. The dogs in this study were 3 females and 3 males; the mean age was 9 years. One dog was mixed breed and the other dogs were Poodle (2); Boxer (1); German Shepherd(1) and Pekingeese(1). The majority of tumors (5 tumors) were located on the limbs and l was located on the perineal region. Skin flap techniques used were : H- plasty (2), W-plasty(1), transposition flap (2), single pedicle advancement flap (1). The sutures were removed 10 to 15 days after surgery. Five dogs had 100% viability of flap skin and necrosis ocurred in one dog which had a survival of 89% of the flap. One dog died 15 months after the surgery because of nontumor related causes. No evidence of recurrence was noted and tumor free interval ranged from 4-20 months. Wide surgical excision of the canine hemangiopericytoma seems to be an eficient therapy since no recurrence ocurred. Familiarity with techniques of skin flap creation can provide the surgeon with alternatives to close a large wound resulting from tumor excision. Skin flaps can bypass many problems in open wound management including delayed healing and greater expenses. O hemangiopericitoma canino é uma neoplasia cutânea relativamente comum, que surge principalmente nos membros. As formas de terapia mais indicadas são a amputação; ressecção local e radioterapia, sendo freqüente a ocorrência de recidivas (GOLDSCHIMIDT & SHOFER, 1992). Os registros de seis cães atendidos no Serviço de Técnica Cirúrgica do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo foram revisados no período de julho de 1994 a julho de 1996. Foram avaliados os dados referentes à formação cutânea, técnica de retalho cutâneo utilizada, e evolução pós-operatória dos animais. Os cães pertenciam a diferentes raças, sendo três machos e três fêmeas com idade média de 9 anos. Em cinco cães, as massas neoplásicas surgiram nos membros e, em um cão, na região perineal. As técnicas de retalhos cutâneos utilizadas foram a H-plastia (2), retalho por avanço pediculado simples(1), retalho por transposição(2) e W-plastia(1). A cicatrização da pele levou de 10 a 15 dias com sobrevivência de 100% do retalho em cinco cães e 89% do retalho em um cão. Um dos animais veio a óbito 15 meses após a cirurgia devido a causas não relacionadas à neoplasia. Não ocorreu recidiva num intervalo que variou de 4 a 20 meses, desde a cirurgia até a presente data. A excisão cirúrgica do hemangiopericitoma canino com amplas margens de segurança, parece ser uma forma de terapia eficiente, uma vez que não ocorreram recidivas. O domínio das técnicas de retalhos cutâneos tem permitido tal procedimento, pois não há o receio de não se conseguir reconstruir os tecidos locais. A recuperação dos animais é mais rápida e o custo é menor em relação às outras formas de terapia.