Artículos de revistas
Postmenopausal genital bleeding
Fecha
1995-10-01Registro en:
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 113, n. 5, p. 987-991, 1995.
1516-3180
S1516-31801995000500005.pdf
S1516-31801995000500005
10.1590/S1516-31801995000500005
Autor
Albuquerque Neto, Luiz Cavalcanti de
Sartori, Marair Gracio Ferreira
Baracat, Edmund Chada
Girão, Manoel João Batista Castello
Lima, Geraldo Rodrigues de
Institución
Resumen
The study was conducted on 748 women who reported genital bleeding occurring at least one year after the last menstruation. Benign causes were most frequent than malignant causes. Among the benign causes, the most frequent were cervicitis (19,95%), prolapsed uterus with decubitus ulcer (19,41%), dysfunctional hemorrhage (13,29%) and endometrial polyps (12,77%). In the group of malignant causes, cancer of the cervix was the neoplasm most often detected (59,26%); endometrial cancer was next, affecting 29,63%. The cancer of the cervix/ cancer of the body ratio was 2:1. In summary, many causes, both benign and malignant, can provoke abnormal postmenopausal bleeding. Thus, curettage of the uterus should be reserved for doubtful cases, i.e., in situations in which, after all non invasive methods of investigations have been exhausted, the possibility of the occurrence of malignant lesions still persist. MATERIAL E MÉTODOS: Estudaram-se 748 mulheres com queixa de sangramento genital após um ano de menopausa. As causas benignas foram mais freqüentes que as malignas. RESULTADOS: Dentre as causas benignas, as mais freqüentes foram cervicite (19,95%), úlcera em decúbito em útero prolapsado (19,41%), hemorragia disfuncional (13,29%) e polipo endometrial (12,77%). No grupo das causas malignas, o câncer de colo foi a neoplasia mais detectada (59,26%), seguido pelo câncer endometrial (29,63%). A relação câncer do colo/câncer do corpo foi 2:1. CONCLUSÃO: Em resumo, muitas causas, tanto benignas quanta malignas, podem provocar o sangramento genital na pós-menopausa. Desta forma, ficaria a curetagem uterina reservada para os casos duvidosos ou seja, em situações nas quais a possibilidade de lesões malignas ainda persista, após a utilização de métodos diagnósticos não invasivos.