Artículos de revistas
The politics and aesthetics of non-representation - re-imagining ethnographic cinema with Apichatpong Weerasethakul
Fecha
2018-10Registro en:
Antípoda - Número 33 (Octubre 2018) páginas 13-32
10.7440/antipoda33.2018.02
Institución
Resumen
This article argues that the work of Thai filmmaker Apichatpong Weerasethakul offers conceptual and methodological tools that may contribute to the re-imagination of ethnographic cinema beyond representation. Weerasethakul's films emerge out of a para-ethnographic engagement with people and places, rely on participatory methods and operate as hosting devices for a multiplicity of subaltern beings and stories. They enact an inventive and often animistic "performative realism" (Ingawanij 2013a) which can be understood as political in the sense that it creates new conditions of possibility and room for alter-ontologies. The article conceptualizes this orientation in relation to the production of "assemblages of collective enunciation" (Deleuze and Guattari 1986) as well as to Eduardo Viveiros de Castro's (2010) idea of "taking seriously" the ontology of others, that is, the other worlds that they experience El artículo argumenta que el trabajo del cineasta tailandés Apichatpong Weerasethakul proporciona herramientas conceptuales y metodológicas que pueden contribuir a re-pensar el cine etnográfico más allá de la representación. Las películas de Weerasethakul emergen de una vinculación para-etnográfica con personas y lugares, dependen de métodos participativos y operan como dispositivos de acogida para una multiplicidad de seres e historias subalternas. Estos films proponen un "realismo performativo" (Ingawanij 2013) -inventivo y a menudo animista- que puede entenderse como político en el sentido de que crea nuevas condiciones de posibilidad y espacio para múltiples ontologías. El artículo conceptualiza esta orientación en relación a la producción de "ensamblajes de enunciación colectiva" (Deleuze y Guattari 1986); así como la idea de Eduardo Viveiros de Castro (2010) de "tomar en serio" la ontología de otros, es decir, de los otros mundos que ellos experimentan Este artigo sustenta que o trabalho do cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul oferece ferramentas conceituais e metodológicas que podem contribuir para a reimaginação do cinema etnográfico além da representação. Os filmes de Weerasethakul emergem de um envolvimento para-etnográfico com as pessoas e os lugares, dependem de métodos participativos e operam como dispositivos acolhedores para a multiplicidade de seres e histórias subalternos. Eles encenam um "realismo performativo" (Ingawanij 2013a), que é inventivo e frequentemente animista, e pode ser entendido como político, no sentido em que cria novas condiço¿es de possibilidade e espaço para ontologias alternativas. O artigo conceitua essa orientação a respeito da produção de "assemblages de enunciação coletiva" (Deleuze e Guattari 1986) bem como da ideia de Eduardo Viveiros de Castro (2010) de "levar a sério" a ontologia de outros, isto é, os outros mundos que eles experenciam