dc.creatorPRIMAVESI, O.
dc.date2011-04-09T21:45:11Z
dc.date2011-04-09T21:45:11Z
dc.date2000
dc.date2000-06-12
dc.date.accessioned2017-03-06T19:49:40Z
dc.date.available2017-03-06T19:49:40Z
dc.identifier12777
dc.identifierhttp://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/44892
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/276206
dc.descriptionOs sistemas intensivos de produção de bovinos necessitam ser monitorados e avaliados continuamente e da forma mais completa possível, a fim de se poder prever possíveis desvios do seu funcionamento normal.Foram monitorados, na Embrapa Pecuária Sudeste, diferentes pastos sobre diferentes solos e manejos, com amostragem mensal de matéria seca e caracterização química em laboratório.Verificou-se que no período das chuvas (nov.-abr.) ocorreu a produção de 70-80% da matéria seca anual total, independentemente da espécie forrageira e do manejo, e que a produção de matéria seca pode ser incrementada por meio da adubação mineral, mantendo o nível de N (nitrogênio) mais estável no tecido vegetal. Chamou a atenção também o aumento nos teores de Ca e Mg no período mais seco do ano, que pode ser resultado do efeito de concentração, devido ao menor desenvolvimento vegetal.Observou-se que a grama-batatais aumentou sua produtividade de forma diversa do capim-tobiatã nos diferentes solos. Entretanto, o capim-tobiatã adubado amplia sobremaneira a produção de matéria seca, reduzindo para cinco os meses com produção abaixo de 500 kg/ha. A braquiária, em condições normais respondeu a uma adubação residual de três anos, mantendo sua produção acima de 500 kg/ha durante três meses, exceto quando adubada intensamente no período das chuvas, e com manejo de descanso adequado.Avaliando-se as pastagens adubadas de capim-tobiatã em Latossolo Vermelho-Amarelo (LV) e o capim-braquiária em quatro tipos de solos, neste caso com períodos de descanso maiores no período da seca, verificou-se que, além de poder aumentar a lotação por unidade de área, aumenta-se o período em que se pode manter lotação elevada. Assim, é possível passar da lotação de 1,5 UA/ha durante um a três meses (500 kg/ha de matéria seca) para a lotação de 5 a 6 UA/ha (2.000 kg/ha de matéria seca) durante no mínimo quatro meses. Ainda é possível manter 3 UA/ha (1.000 kg/ha de matéria seca) durante três meses secos. Além disso, nos meses mais produtivos (quatro), pode ser produzida silagem de capim para suprir lotação equivalente a 3 UA/ha por quatro meses. Desta forma, é produzida a forragem para suprir 5 a 6 UA/ha durante sete meses, havendo necessidade de produzir alimento para 5 UA/ha nos cinco meses mais secos, que ainda conseguem manter a lotação de 1 UA/ha. Outra vantagem que se encontrou foi que a pastagem permanece em condições de rápida recuperação logo após as primeiras chuvas, evitando a necessidade de uso da queimada, prática ambientalmente condenável e tecnicamente desgastante da fertilidade do solo. O perigo de alastramento de fogo é outro problema minimizado, devido à ausência de capim seco. Para os pecuaristas que desejam melhorar sua atividade de forma ecologicamente adequada, com proteção dos recursos naturais e manutenção da produtividade da área, quesito muito importante requerido pelos países importadores de carne, além de permitir a redução do custo de produção por unidade de área e assim maior vantagem competitiva, o manejo rotacionado de forrageiras tropicais, bem como a ensilagem do excedente, é uma técnica disponibilizada para os clientes da Embrapa Pecuária Sudeste.
dc.description2000
dc.languagept_BR
dc.publisherIn: RESUMOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA CONVENÇÃO NACIONAL DE CANCHIM, 4., 2000, São Carlos, SP. Anais...São Carlos : Embrapa Pecuária Sudeste/São Paulo : ABCCAN 2000. p.43.
dc.relationEmbrapa Pecuária Sudeste - Artigo em anais de congresso (ALICE)
dc.subjectPastejo rotacionado
dc.subjectAmbientalmente correto
dc.titlePastejo rotacionado e ambientalmente correto
dc.typeActas de congresos


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