| dc.description | O umbuzeiro e uma planta de iportancia socio-economica para o Nordeste brasileiro, porem a multiplicacao de genotipos superiores tem sido limitada porque a epoca de coleta de garfos se restringe ao periodo de repouso da planta matriz. Os metodos de enxertia utilizados tem sido estudados porem nao se sabe como se comportam se utilizados garfos de diferentes fases fenologicas da planta de umbuzeiro. Assim sera desejavel se definir quais as melhores epocas do ano para se retirar garfos e metodos mais vantajosos de enxertia, na propagacao vegetativa do umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr, Cam), bem como identificar algumas variaveis fisiologicas e fenologicas, que poderao interferir no indice de pegamento dos enxertos e entre outros atributos das mudas produzidas. Os experimentos foram conduzidos na sede da Embrapa Semi-Arido, situada a 45 km de Petrolina-PE, sob condicoes de viveiro no ano de 1998. Empregou-se o delineamento em blocos ao acaso, com tres tratamentos e oito repeticoes em cada epoca. Os tratamentos foram constituidos de dois metodos de garfagem (no topo em fenda cheia e a inglesa simples) e um de borbulhia em "T" invertido. Os experimentos foram instalados nos meses de janeiro, marco, maio, julho e setembro. Essas epocas compreenderam as diferentes fases fenologicas da planta matriz da qual se retiraram os garfos. As analises estatisticas foram realizadas para avaliar as diferencas entre os metodos em cada epoca e conjuntamente, considerando epocas, metodos e a interacao metodo x epoca como efeitos fixos. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) a enxertia do umbuzeiro pode ser realizada em qualquer epoca do ano, para os metodos de garfagens em fenda cheia e a inglesa simples, independente do estadio fenologico em que a planta matriz fornecedora de garfos se encontra; b)os metodos de enxertia recomendados para multiplicacao vegetativa do umbuzeiro sao as garfagens em fenda cheia e a inglesa simples; c) as variaveis fisiologicas como fotossintese, potencial hidrico da planta, contudancia e resistencia estomatica, nao correlacionaram-se com o indice de pega dos enxertos. | |
