dc.contributorEscolas::EAESP
dc.date.accessioned2017-08-02T20:35:57Z
dc.date.available2017-08-02T20:35:57Z
dc.date.created2017-08-02T20:35:57Z
dc.date.issued2016
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10438/18576
dc.description.abstractA implantação do sistema de saneamento básico na cidade de Altamira, uma das condicionantes do licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, desencadeou um amplo debate sobre a efetividade das ações de mitigação e compensação ambiental de grandes obras. Realizados vultosos investimentos em infraestrutura, que conduziriam à universalização da oferta de água e esgoto tratados para toda a cidade, o sistema entregue em 2015 após anos de obras estava longe de funcionar plenamente. Fragilidades na capacidade institucional das diversas partes envolvidas não garantiram que, junto com a conclusão da infraestrutura física, fosse entregue um arranjo de gestão permanente, bem como as instalações prediais de ligação à rede. Mais de R$ 300 milhões investidos pelo empreendedor ficaram, assim, sem garantia de aproveitamento efetivo. A ausência ou insuficiência de iniciativas nas esferas técnica, de gestão e de articulação institucional implacavelmente trouxe o tema das capacidades institucionais para o centro das discussões. Em Altamira, não faltaram recursos financeiros que garantissem a infraestrutura necessária ao saneamento básico, mas sim outros tantos atributos imprescindíveis à entrega do que havia sido acordado. Esse exemplo recente e emblemático ilustra a centralidade deste debate no contexto da instalação e operação de grandes obras na Amazônia, cenário que decorre, dentre outros fatores, das fragilidades institucionais, da ausência de cultura voltada à articulação e de assimetrias que permeiam as relações entre instituições com atuação em territórios que recebem grandes empreendimentos. Neste documento, fruto de pesquisa bibliográfica e das discussões no âmbito do Grupo de Trabalho sobre Capacidades Institucionais da iniciativa Grandes Obras na Amazônia, são apresentados elementos comuns nos processos de fortalecimento da capacidade institucional: os gargalos normalmente encontrados, exemplos de estratégias adotadas e a proposição de diretrizes que auxiliem a priorizar ações e construir novos caminhos. Apresenta-se ainda uma Matriz de Capacidades Institucionais, construída coletivamente a partir da contribuição de diferentes atores, com o objetivo de tornar mais visível e apoiar o planejamento mais amplo e efetivo dos momentos e tipos de intervenção necessários para buscar superar fragilidades das instituições.
dc.languagepor
dc.publisherCentro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces)
dc.relationGrandes obras na Amazônia: aprendizados e diretrizes;
dc.subjectDesenvolvimento sustentável - Amazônia
dc.subjectDesenvolvimento regional
dc.subjectPolíticas públicas
dc.subjectEficiência organizacional
dc.titleCapacidades institucionais
dc.typeTechnical Report


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