Dissertation
Análise empírica do value-at-risk por simulação histórica com atualização de volatilidade para fundos de ações no Brasil
Fecha
2010-05Registro en:
DIAS, Leonardo Ethur. Análise empírica do value-at-risk por simulação histórica com atualização de volatilidade para fundos de ações no Brasil. Dissertação (Mestrado em Finanças e Economia Empresarial) - Escola de Pós-Graduação em Economia, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2010.
Autor
Dias, Leonardo Ethur
Institución
Resumen
For more then a decade, Value-at-Risk (VaR) has bee n choosen by financial and non-financial institutions to measure and control market risk for their portfolios. Because parametric methods usually assume that daily returns of market variables are normally distributed, some risk managers choose to use historical simulation to calculate their portfolios VaR. The main criticism to the traditional historical simulation is that it gives the same weight in the distribution for all the returns of the period used. This work tests the model of historical simulation with volatility updating, proposed by Hull and White (1998), for the Brazilian stock market and compares its performance to the traditional model. The model showed superior performance in forecasting losses for the portfolios and in the speed it adapted itself in times of rupture in volatility levels. Há mais de uma década, o Value-at-Risk (VaR) é utilizado por instituições financeiras e corporações não financeiras para controlar o risco de mercado de carteiras de investimentos. O fato dos métodos paramétricos assumirem a hipótese de normalidade da distribuição de retornos dos fatores de risco de mercado, leva alguns gestores de risco a utilizar métodos por simulação histórica para calcular o VaR das carteiras. A principal crítica à simulação histórica tradicional é, no entanto, dar o mesmo peso na distribuição à todos os retornos encontrados no período. Este trabalho testa o modelo de simulação histórica com atualização de volatilidade proposto por Hull e White (1998) com dados do mercado brasileiro de ações e compara seu desempenho com o modelo tradicional. Os resultados mostraram um desempenho superior do modelo de Hull e White na previsão de perdas para as carteiras e na sua velocidade de adaptação à períodos de ruptura da volatilidade do mercado.