Dissertation
Intenção e consequência no julgamento moral
Fecha
1986-08-21Registro en:
MARTINS, Raul Aragão. Intenção e consequência no julgamento moral. Dissertação (Mestrado em Psicologia Aplicada) - Instituto de Seleção e Orientação Profissional, Fundação Getúlio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 1986.
Autor
Martins, Raul Aragão
Institución
Resumen
Perceived intention and perceived consequence used as criteria of moral judgment were measured under two orders of presentation (first order: intention-consequence; second order: consequence-intention) and three modes of presentation (verbal only; verbal plus implicit intention; and verbal plus explicit intention) following Hebble's paradigm. Four stories combining intention and consequence, both positive or negative, were judged through a 1 at 5 scale bad to good) by two groups of children, the first group (from with a mean age of four years and three months, the second seven years and three months. The results that followed from data analysis were: a) no main effects for order or mode of presentation; b) both groups included intention in their judgments; and c) in both groups, a recency effect was observed in their judgments. These results suggest that: mode of presentation influence only the judgments of children under four years of age; children around four years and three month judged as a function of intention; and children up to seven years were influenced by the position of the intention and the consequence in the stories. O julgamento das intenções e consequências como um critério moral, é medido sob duas ordens de apresentação (ordem 1: intenção-consequência, ordem 2: consequência-intenção) e três modos de apresentação (só verbal; verbal mais figuras com intenção implícita e verbal mais figuras com inteção explícita) usando o paradigma de Hebble. Quatro histórias, combinando tensão e consequência, positivas e negativas, foram julgadas numa escala de 1 a 5 (de mau para bom) por dois grupos de crianças. O grupo menor com média de idade de 4 anos e 3 meses e o grupo maior com média de idade de 7 anos e 3 meses. Os dados evidenciaram os seguintes resultados: a) ordem e modo de apresentação, isoladamente, não apresentaram efeitos; b) os dois grupos de idade fazem uso da intenção em seus julgamentos; c) ambos os grupos demonstram efeito recentividade em seus julgamentos. Estes resultados sugerem: que modo de apresentação somente influencia o julgamento de crianças menores de 4 anos de idade; crianças com 4 anos e 3 meses de idade em média julgam em função da intenção e cr1anças até 7 anos e 3 meses de idade em média são influenciadas pela posição da intenção e consequência nas histórias-estímulos para realizarem seus julgamentos.