dc.description.abstract | A temática abordada por este trabalho pretende discutir, com base em autores que a estudam, como Paro (2003, 2011), Jacomini (2009), Arroyo (1999; 1992), Silva (2003), Altmann (2002), Freitas (2002) e Luckesi (2008), os fatores associados à progressão continuada e como eles reconfiguraram a proposta de avaliação via sistema de ciclos, transformando-a em aprovação automática; a avaliação como forma de compreender o trabalho docente e o desenvolvimento processual, mais do que um resultado meramente quantitativo; e os desdobramentos da reprovação escolar. Pretende-se discutir, então, o papel da avaliação nesse contexto e como a influência gerada por concepções tradicionais podem atingir de forma negativa todo o processo que envolve o sistema de ciclos. O problema apresentado não é recente, mas merece aprofundamento, dadas as consequências, para a aprendizagem dos alunos, da forma como se lida com a ideia de progressão continuada dentro das escolas. O interesse por este objeto de estudo surgiu das reflexões empreendidas sobre sistemas de avaliação, aliado à profusão de discussões em torno da progressão continuada, possibilitada pelo levantamento exploratório. A pesquisa foi realizada a partir de levantamento bibliográfico e documental, tendo como meio para coleta de dados: artigos acadêmicos, livros e legislações. Desse modo, como objetivo geral, tem-se: investigar como os conceitos de reprovação e aprendizagem influenciam a operacionalização da avaliação na proposta de progressão continuada. Como objetivos específicos, este trabalho apresenta: compreender melhor o histórico do sistema de ciclos até os dias atuais; repensar a formação de professores para o ensino de ciclos; investigar o papel da avaliação na educação; destacar os objetivos traçados legalmente para esse sistema; por fim, destacar a importância de conhecê-lo em essência para legitimar sua efetivação adequada no contexto escolar | |