Tesis
Estudo do comportamento de corte e cópula de Dolichothele exilis - (Mygalomorphae, Theraphosidae) em um contexto comparativo com espécies congenéricas
Fecha
2017Registro en:
ANDO TEIXEIRA, Júlia Ayumi. Estudo do comportamento de corte e cópula de Dolichothele exilis - (Mygalomorphae, Theraphosidae) em um contexto comparativo com espécies congenéricas. 2017. 29 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado e licenciatura - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.
000897981
Autor
Guadanucci, José Paulo Leite [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Compondo a ordem das Aranae, as Mygalomorphae representam 6% das espécies descritas, abrigando as aranhas caranguejeiras, aranhas de alçapão e as aranhas de teia de funil. Theraphosidae é a maior família presente em Mygalomorphae e possui um comportamento sexual muito distinto. As aranhas, sendo animais dióicos, apresentam dimorfismo sexual. A corte é um processo de grande importância, uma vez que previne a predação do macho pela fêmea e cruzamentos interespecíficos. A corte pode ser definida como um padrão de movimentos ritualizados realizados prévios à cópula. Acredita-se que a etologia destes animais possa colaborar com a classificação taxônomica. A espécie utilizada neste estudo, Dolichothele exilis, faz parte do genêro monofilético Dolichothele e é tida como a espécie mais próxima do ancestral comum de seu gênero. O objetivo deste trabalho é descrever um padrão de comportamento de corte e cópula para esta espécie e compará-la ao restante de seu gênero, levando em consideração a classificação taxônomica utilizando caracteres morfológicos realizada anteriormente. Ensaios comportamentais foram realizados e analisados. Foram obtidas cinco categorias de comportamento tipícas para D.exilis, sendo todas plesiomorfias, quando observadas as variações de intensidade dentre as demais espécies. As categorias e as sequências de sucessão de movimentos foram utilizadas como caracteres na construção de duas árvores filogenéticas. As árvores filogeneticas construídas evidenciaram a especiação rápida de D.exilis e seu posicionamento como táxon mais basal do grupo. A abordagem comportamental da taxonomia do gênero corrobora com a abordagem morfologica já existente