Tesis
Efeito da terapia do espelho no controle motor dos membros superiores de pacientes com doença de Parkinson
Fecha
2017Registro en:
NEVES, Thainá Lopes das. Efeito da terapia do espelho no controle motor dos membros superiores de pacientes com doença de Parkinson. 2017. 44 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Educação Física) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.
000897566
9868835271822421
Autor
Gobbi, Lilian Teresa Bucken [UNESP]
Lahr, Juliana [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
A doença de Parkinson (DP) é uma neurodegenerativa decorrente da morte assimétrica dos neurônios dopaminérgicos, caracterizada pelo aparecimento unilateral dos sintomas motores. O déficit do controle motor dos membros superiores é uma queixa frequente de pacientes com DP, que relatam dificuldades na realização de tarefas que exijam destreza manual, como: abotoar botões, amarrar cadarços e digitar em teclados. O comprometimento da função motora manual implica na redução do desempenho em atividades de vida diária e consequentemente dependência. Diante deste contexto, estratégias de intervenção têm sido propostas para amenizar esses comprometimentos, dentre elas encontra-se a terapia do espelho (TE) e treino do membro contralateral. Objetivo: avaliar o efeito da TE e do treino do membro contralateral no controle motor dos membros superiores, função motora e destreza manual, de pacientes com DP. Metodologia: 21 pacientes com DP foram distribuídos nos grupos: grupo intervenção TE - GI1; grupo intervenção treino do membro contralateral - GI2 e grupo controle - GC. Os GI1 e GI2 e realizaram a intervenção que consistiu de treino unilateral do membro superior menos afetado, com duração de 30 minutos diários, 5 dias consecutivos na semana, durante 6 semanas, em domicílio. Na intervenção somente o GI1 utilizou o feedback visual - TE. O GC não realizou o protocolo de intervenção. Os grupos foram avaliados pré- e pós-intervenção quanto a função motora e destreza manual para o lado mais afetado (LMA) e lado menos afetado (LME). Resultados: Ambos os protocolos de intervenção, TE e treino do membro contralateral, se mostraram efetivos na melhora da destreza manual do LMA e LME (GI1: LMA: p<0,001; LME: p=0,021; GI2: LMA: p=0,035; LME: p=0,024). Quanto a função motora manual, somente a TE se mostrou efetiva em melhorar o LMA (p=0,005). A não realização das intervenções...