Tesis
Paracoccidioidomicose em paciente feminino
Fecha
2011-06-30Registro en:
FERREIRA, Alana Carolina dos Santos. Paracoccidioidomicose em paciente feminino. 2011. 22 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2011.
000839177
8039557526741132
Autor
Castro, Alvimar Lima de [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
A paracoccidioidomicose é uma infecção fúngica profunda, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis. Ocorre mais frequentemente na América do Sul e apresenta marcante predileção pelo sexo masculino. O perfil dos pacientes acometidos é construído por características como sexo masculino, meia-idade e trabalho na zona rural. A lesão inicial geralmente ocorre como uma infecção pulmonar que se manifesta após a exposição aos esporos dos micro-organismos. O P. Brasiliensis pode se espalhar por via hematogênica ou linfática para uma variedade de tecidos. As lesões orais apresentam-se como úlceras moriformes, que geralmente acometem a mucosa alveolar, gengiva e palato. O caso clínico se compõe das seguintes características: paciente feminino, leucoderma, 44 anos, ajudante de cozinha. A paciente procurou a clínica de estomatologia queixando-se de lesão na mandíbula, do lado direito. Ao exame intrabucal, observou-se lesão ulcerada na área de rebordo mandibular direito. A paciente relatou uma evolução rápida, em torno de duas semanas apenas. Como diagnósticos clínico e diferencial, elegemos paracoccidioidomicose e carcinoma espinocelular. A conduta foi realização de biópsia/citologia, o que permitiu concluir, ao exame microscópio de luz e coloração pela metanamina prata, o diagnóstico final de Paracoccidioidomicose. A paciente foi encaminhada ao médico de origem para tratamento sistêmico, notando-se após seis meses de tratamento com antifúngico (cetoconazol) que as lesões estavam controladas e o aspecto pulmonar melhor, evidenciando-se desaparecimento das lesões radiopacas vistas ao exame radiográfico de tórax no controle pós-operatório de 12 meses