Tesis
Coexistência de duas espécies de Peucetia (Araneae: Oxyopidae) na Serra do Japi, Jundiaí-SP
Fecha
2014-11-21Registro en:
NAIDE, Suyen Safuan. Coexistência de duas espécies de Peucetia (Araneae: Oxyopidae) na Serra do Japi, Jundiaí-SP. 2014. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de Botucatu, 2014.
000869926
Autor
Vasconcellos Neto, João [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
As aranhas Oxyopidae são em sua maioria caçadoras solitárias que forrageiam sobre a vegetação. Com exceção às espécies do gênero Tapinillus, que constroem teia comunal, os oxyopídeos produzem fios de seda apenas para movimentação e ancoragem de seus ovissacos. As espécies de Peucetia ocorrem sobre plantas com tricomas glandulares, como em Trichogoniopsis adenatha (Asteraceae). Na Serra do Japi - Jundiai, SP, Brasil - este arbusto abriga duas espécies: Peucetia flava e P. rubrolineata. O objetivo deste trabalho foi estudar alguns aspectos ecológicos que possam explicar a coexistência dessas aranhas cogenéricas em T. adenantha. As seguintes hipóteses poderiam esclarecer tal questão: (1) P. flava e P. rubrolineata podem ocorrer em épocas distintas tendo seus ciclos de vida defasados; (2) estando na mesma planta hospedeira, ocupam diferentes sítios para forragear e se reproduzir; (3) apresentam distribuição altitudinal diferente; (4) Caso as premissas anteriores não sejam cumpridas, espera-se que essas aranhas tenham preferências distintas por habitat (ambientes abertos versus ambientes sombreados). O estudo foi realizado na Serra do Japi, uma área de mata Atlântica com 352 km² e altitudes variando de 740 a 1294 m. Foram mensalmente inspecionados 200 indivíduos de T. adenantha em áreas abertas e 100 em áreas sombreadas, sendo registrado o número de aranhas, seus instares e o sítio da planta (folha, caule, capítulos) em que cada espécie de aranha foi encontrada, no período de junho de 2013 a junho de 2014. Para verificar se o número de aranhas varia com o gradiente altitudinal, foram feitas amostragens em três altitudes, registrando-se a quantidade de plantas em cada ambiente. Para se determinar a preferência por ambiente aberto ou sombreado foi fotografada a cobertura vegetal nos locais onde aranhas foram encontradas. Não foi encontrada defasagem no ciclo de vida das aranhas. Houve diferenças entre...