dc.description.abstract | Refletindo sobre o espaço de construção do saber antes permeado pelas discussões sobre produções artísticas e pelo diálogo e agora tomado por certezas e pelo monólogo, uma primeira evidência: o distanciamento entre minha prática pedagógica e minha prática artística. Diante desta fragmentação entre os pensamentos (theoria, práxis e poiesis) esta dissertação propõe discutir, a partir das fragmentações que circundam o ensino de arte seja na instituição através do tempo, do espaço e do saber, como também na figura do próprio educador - e como isto interfere no ato educativo. Propõe-se, então, uma reflexão sobre a relação dialógica que se constrói entre mestre e ‘aprendente’ através das relações entre Tarsila do Amaral e Antônio Carlos (Tuneu) Rodrigues; bem como entre Shoko Suzuki e Sumaya M. Moraes, aos olhos de Rancière e Freire, além de Bourriaud que ajudará a pensar a relação além do diálogo; Valente a partir do ‘Hidridismo Interformativo’ e Salles através da ‘Crítica Genética’ . E essas relações transpostas para a sala de aula pela figura do educador A/R/Tógrafo – a partir da A/R/Tografia de Irwin - apresenta-se como possibilidade de busca dessa transformação. | |