dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2016-09-01T13:58:09Z
dc.date.available2016-09-01T13:58:09Z
dc.date.created2016-09-01T13:58:09Z
dc.date.issued2005
dc.identifierCONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 206
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/143578
dc.identifier2005-206-pastori.pdf
dc.description.abstractO presente trabalho refere-se ao desenvolvimento do projeto de extensão Centro de Atenção Psicossocial e a mudança do modelo assistencial na Saúde Coletiva , nos municípios de Cândido Mota e Paraguaçu Paulista, com respectivamente 35 e 50 mil habitantes. O CAPS é a principal estratégia de mudança do modelo assistencial em saúde mental, em substituição ao modelo asilar centrado no hospital psiquiátrico ainda preponderante no país. Este serviço deve possibilitar a autonomia e o direito à cidadania de pessoas com transtornos mentais severos por intermédio de diferentes tipos de ações de cuidados aos usuários, como por exemplo, individuais (medicação, psicoterapia), em grupo (oficinas terapêuticas), outras destinadas às famílias (visitas domiciliares, orientação) e atividades sócio-culturais (festas, passeios, entre outras). O CAPS de Paraguaçu Paulista foi cadastrado no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2002, e tem aproximadamente 155 usuários. Enquanto o de Cândido Mota, cadastrado em 2004 conta com 164 usuários. A equipe de cada serviço é composta por: psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem, entre outros. Esses profissionais participam de reuniões semanais para discutirem as atividades, o cotidiano e os casos que freqüentam o CAPS. Contribuir para a implantação e o fortalecimento das ações desenvolvidas pelos CAPS desses municípios. Pretende-se, também, verificar os efeitos que o CAPS produz na concepção que a população tem sobre a loucura. organização e desenvolvimento de oficinas terapêuticas e de geração de renda, além da participação nas reuniões de equipe semanais. Até o momento as atividades têm possibilitado o estabelecimento de vínculos afetivos entre os usuários e os membros das equipes, criando uma relação de pertinência do paciente na instituição e, conseqüentemente, aumentado a adesão dos usuários ao tratamento. As diversas oficinas (pintura, artesanato, jornal, coral, sucata, culinária, horta, jardinagem, passeio, beleza, esporte e bijuterias) que estão funcionando nos serviços, sob a coordenação de estagiários e membros da equipe, vêm estimulando a participação ativa do usuário em seu processo terapêutico, viabilizando processos de reinvenção do cotidiano, de modo a abarcar a diferença e acionar processos de trocas simbólicas e interação entre sujeitos e subjetividades. Espera-se que, através dessas ações, possamos atingir o objetivo de tal trabalho, questionando constantemente nossas práticas nesse processo.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.relationCongresso de Extensão Universitária
dc.rightsAcesso aberto
dc.sourcePROEX
dc.titleImplantação de centros de atenção psicossocial (CAPES) em municípios de pequeno porte
dc.typeActas de congresos


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