Tesis
Correlação entre a força muscular do assoalho pélvico e status hormonal da vagina em mulheres continentes
Autor
Amaro, João Luiz [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Objectives: To assess the correlation between hormonal status and PF muscle strength. Methods: 140 continent women were prospectively evaluated, and divided into four groups according to age: G1 (n = 34) 30-40 years, G2 (n = 38) 41-50 years, G3 (n = 35) 51-60, and G4 (n = 33) older than 60 years. The following parameters were evaluated: demographic data using clinical questionnaire; hypermobility of the bladder neck using the swab test; vaginal trophism by gynecological examination; hormonal status of the vagina by cytology; muscle strength of the PF using perineometer and electromyography (EMG). Results: There was no statistical difference between PF muscle strength, demographic characteristics, vaginal trophism, and hypermobility of the bladder neck in the different groups (p > 0.05). There was a larger number of atrophic women among those over 60 years of age. Vaginal trophism assessed by physical examination was highly consistent with the findings of colpocytology (Kappa = 0.888). We found, however, that women with hypermobility by EMG had less muscle strength as compared to those with no hypermobility. Conclusion: Although vaginal atrophy is more intense in women older than 60 years, no difference was found in muscle strength of the PF during the physiological aging process. As a consequence, it is not possible to state that trophism is the only factor related to PF muscular strength, thus precluding the selection of women who should be referred to prophylaxis. Key-notes: urinary continence; muscle strength; pelvic floor muscles; hormonal status; prolapse; bladder neck hypermobility Objetivos: Avaliar a correlação entre o status hormonal da vagina e hipermobilidade uretral com a força muscular do AP, nas diferentes faixas etárias em mulheres continentes. Métodos: Foram avaliadas prospectivamente 140 mulheres continentes, divididas em quatro grupos de acordo com a faixa etária, G1 (n = 34) de 30 a 40 anos, G2 (n = 38) de 41 a 50 anos, G3 (n =35) de 51 a 60 anos e G4 (n= 33) acima de 60 anos. Os seguintes parâmetros foram avaliados: dados demográficos utilizando questionário clinico; hipermobilidade do colo vesical usando o teste do cotonete; trofismo vaginal com exame ginecológico; status hormonal da vagina com a colpocitologia; força muscular do AP, utilizando a perineometria e eletroneuromiografia (EMG). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a força muscular do AP, características demográficas, trofismo vaginal e hipermobilidade do colo vesical nos diferentes grupos (p>0,05). Foi encontrado um maior número de mulheres atróficas acima de 60 anos. Houve uma excelente concordância no trofismo vaginal avaliado pelo exame ginecológico e colpocitologia (Kappa = 0,888). Porém observamos que as mulheres com hipermobilidade apresentavam menor força muscular em relação às mulheres sem hipermobilidade na EMG. Conclusão: Apesar da atrofia vaginal ser maior nas mulheres acima de 60 anos , não observamos diferença na força muscular do AP durante o processo de envelhecimento fisiológico. Sendo assim, não podemos dizer que o trofismo é o único fator relacionado à força muscular do AP, dificultando a indicação de mulheres para profilaxia. Palavras - chave: continência urinária; força muscular; músculo assoalho pélvico; status hormonal; prolapso; hipermoblidade do colo vesical