Tesis
Efeito do estresse de privação social durante a adolescência sobre o comportamento de autoadministração de etanol em ratos
Fecha
2013Registro en:
NISHIHARA, Cindy Christine de Freitas Santaguita. Efeito do estresse de privação social durante a adolescência sobre o comportamento de autoadministração de etanol em ratos. 2013. 33 f. , 2013.
000744384
000744384.pdf
2514762545280942
0000-0002-1378-6327
Autor
Planeta, Cleopatra da Silva [UNESP]
Oliveira, Paulo Eduardo Carneiro de [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
A dependência às drogas é conceituada como uma síndrome comportamental na qual o uso da droga adquire prioridade na vida do indivíduo. Dentre as substâncias de abuso que causam dependência, atualmente, o etanol é considerado droga lícita em vários países, e é, também, uma das drogas de abuso mais utilizada no mundo. No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas ocorre precocemente, geralmente aos 12 anos, e, conforme pesquisas, cerca de 31,2% de estudantes, já fizeram o uso do etanol nesta idade. Os adolescentes, assim como adultos, têm se mostrado susceptíveis ao efeito do estresse na vulnerabilidade ao abuso e dependência de substâncias. Pesquisas em humanos indicam que a exposição ao estresse na adolescência pode aumentar o consumo das substâncias de abuso, como o etanol. Investigamos se a exposição ao estresse de privação social, durante a adolescência, aumenta o consumo e a busca de etanol em etapas posteriores do desenvolvimento. Para isso, ratos adolescentes foram privados de contato social por 16 dias. Durante esse período os animais do grupo controle permaneceram nas gaiolas-moradias em grupos de 2 animais livres de perturbação. Após a fase de estresse, os animais foram submetidos ao protocolo de autoadministração operante, para avaliação dos parâmetros de consumo de etanol. Este estudo demonstrou que os animais expostos ao estresse de isolamento social, durante a adolescência, não apresentaram alteração na motivação para buscar e consumir etanol, na autoadministração operante, em fases posteriores do desenvolvimento.