dc.contributorJusto, José Sterza [UNESP]
dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2014-06-11T19:29:02Z
dc.date.available2014-06-11T19:29:02Z
dc.date.created2014-06-11T19:29:02Z
dc.date.issued2011-05-20
dc.identifierBEZERRA, Paulo Victor. Apontamentos acerca das vicissitudes da subjetividade no mito de Don Juan. 2011. 107 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2011.
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/97595
dc.identifier000650769
dc.identifierbezerra_pv_me_assis.pdf
dc.identifier33004048021P6
dc.description.abstractO mito de Don Juan surgiu em 1630 na peça O Burlador de Sevilha e o Convidado de Pedra, escrita por Tirso de Molina. Desde então o personagem ganhou espaço no imaginário coletivo através de inúmeras releituras que o levou a ser reconhecido como um mito moderno. O objetivo desse trabalho é analisar o mito de Don Juan tal como ele se expressa em obras literárias e cinematográficas, identificando as expressões da subjetividade e suas transformações ao longo desses 400 anos. Para analisar tais representações, importantes para a construção e desenvolvimento desse mito, utilizamos como referência metodológica a análise de conteúdo. As primeiras representações de Don Juan pintavam-lhe como anti-herói. Uma observação detalhada do contexto de seu aparecimento revelou que o mito surgiu como um dispositivo da Contra-Reforma para combater o individualismo e a crise de valores que se irrompeu com a falência dos ideais Renascentistas. Assim, verificamos que a discussão inicial em torno do mito, fundado nas burlas de Don Juan, gira em torno da crise entre indivíduo e sociedade, entre os valores morais da sociedade e a conduta dos seus sujeitos. As subsequentes atualizações do mito deslocam esse conflito do terreno da religião para as instituições sociais emergentes. Em 1821, Lord Byron começa a escrever um Don Juan em conflito com os ideais das revoluções burguesas. Já em 1973, curtindo o legado da revolução feminista, Don Juan vem à tona como uma mulher sedutora e insaciável, interpretada por Brigitte Bardot. Em 1995, o personagem é novamente evocado para relembrar, ao mundo globalizado, o papel da fantasia. Já em 2005 o plot é revisto e ampliado por José Saramago, que lhe imprime, além da falência do inferno como instância punitiva, as características do sujeito atual. Sem a pretensão de esgotar o assunto, este trabalho revela as transformações do sujeito e sua relação com alguns aspectos da sociedade
dc.description.abstractDon Juan´s myth first appeared in the 1630´s play named El Burlador de Sevilla y Convidado de Piedra, written by Tirso de Molina. Since then the character became popular through many remakes that lead it to be recognized as a modern myth. The objective of the present work is to analyze the myth of Don Juan as it appears on literature and cinematographic works, identifying the expressions of the subjectivity and its transformations throughout these 400 years. To analyze such representations we recurred to Bardin´s Analysis of Content. The first artworks about Don Juan made him as a villain. A closer look to the social context of its appearance reveals that the myth was built up as a method of repression against the individualism in attempt to cease the crisis of the Christian´s moral codes that burst with the ruin of the Renaissance’s values. Therefore, we brought up that the initial subjects on the myth, pictured by the character´s tricks, comes to be the crises between the individual itself and the society. However, the subsequent updates of the myth displaced the religious conflict to the emergent social institutions. In 1821, Lord Byron starts to write his Don Juan in disagreeing the Bourgeois Revolution values’. In 1973, tanning the legacy of the feminist revolution, Don Juan is brought up as seductive woman, played by Brigitte Bardot. In 1995, the character is once more evoked to remind the globalizing world of the importance of loving and fantasy. In 2005 the plot is remade by Jose Saramago, who prints to it the failure of Hell as a punishing institution. Without the pretension to deplete the subject, this work discloses to the transformations of the individual and its relation with some social issues
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rightsAcesso aberto
dc.sourceAleph
dc.subjectCivilização moderna
dc.subjectSubjetividade
dc.subjectMito
dc.subjectMyth
dc.subjectDon Juan
dc.subjectSubjectivity
dc.titleApontamentos acerca das vicissitudes da subjetividade no mito de Don Juan
dc.typeTesis


Este ítem pertenece a la siguiente institución