Tesis
Efeitos do capim-colonião sobre o crescimento inicial de clones de eucalipto
Fecha
2007-03-12Registro en:
CRUZ, Michelle Barbeiro. Efeitos do capim-colonião sobre o crescimento inicial de clones de eucalipto. 2007. xiii, 36 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2007.
000493546
cruz_mb_me_jabo.pdf
33004102001P4
0103383524288212
0000-0003-2348-2121
Autor
Alves, Pedro Luis da Costa Aguiar [UNESP]
Karam, Décio [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito da convivência de capim-colonião (Panicum maximum) sobre o crescimento inicial de plantas de diferentes clones eucalipto (Eucalyptus urograndis). Foram instalados dois ensaios, nos quais foram utilizadas mudas de clones eucalipto e de capim-colonião. O crescimento das plantas foi realizado em parcelas delimitadas lateralmente por paredes de alvenaria preenchidas com terra. Cada parcela recebeu uma muda de eucalipto. O primeiro ensaio obedeceu o delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições, e tratamentos dispostos em esquema fatorial 5 x 2 (cinco clones de eucalipto, e a ausência ou presença de duas plantas de capim-colonião plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). O segundo ensaio foi semelhante ao primeiro, porém foram utilizados apenas três clones de eucalipto, com cinco repetições, e os tratamentos foram em esquema fatorial 3 x 2 (três clones de eucalipto e a ausência ou presença de capim-colonião plantadas a 10 cm da muda de eucalipto). Os clones de eucalipto não afetaram de modo diferenciado o crescimento das plantas de capim-colonião. Os clones de eucalipto que conviveram com a planta daninha não apresentaram diferença no seu desenvolvimento, igualando-os quando sob competição. As características dos clones de eucalipto mais sensíveis à convivência com capim-colonião foram área foliar, matéria seca de folhas e caule. O clone 3 foi o que se mostrou mais sensível à convivência com capim-colonião e o clone 1 mais tolerante, mas todos os clones estudados sofreram influência negativa da convivência com capim-colonião. This research had the objective to evaluate the effect of guinea grass (Panicum maximum) over the initial growth of different Eucalyptus urograndis clones. Two assays were established with eucalyptus clones and guinea grass seedlings. The plants growth occurred at plots with cement borders filled with soil. Each plot received an eucalyptus seedling. The first assay had the completely randomized experimental design, with three replications, and the treatments consisted in 5x2 factorial scheme (five eucalyptus clones and the absence or presence of two guinea grass plants at 10 cm distance from eucalyptus seedling). The second assay was similar to the first, but only with three eucalyptus clones. The experimental design was the completely randomized, with five replications, and the treatments were set in 3x2 factorial scheme (three eucalyptus clones and the absence or presence of two guinea grass plants at 10 cm distance from eucalyptus seedling). The eucalyptus clones presence did not affected the guinea grass development. The eucalyptus clones that coexisted with guinea grass plants did not showed differences at their development, equalizing the clones when under competition. The most susceptible characteristics at eucalyptus clones to guinea grass presence were foliar area, shoot and stem dry matter. Clone 3 showed more sensitivity to guinea grass presence, and clone 1 was more tolerate, but all studied clones suffered negative interference from guinea grass presence.