Tesis
Machado de Assis leitor de si mesmo: um estudo a respeito da reescrita de alguns contos machadianos
Fecha
2007-02-27Registro en:
MELLO, Kátia Rodrigues. Machado de Assis leitor de si mesmo: um estudo a respeito da reescrita de alguns contos machadianos. 2007. 217 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2007.
000503287
mello_kr_me_assis.pdf
33004048019P1
7179920962384971
Autor
Azevedo, Silvia Maria [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Desde el comienzo de su carrera, Machado de Assis (1839-1908) colaboró con los periódicos de su época en forma vehemente. Llegó a escribir para aproximadamente cincuenta medios de comunicación, para algunos de ellos en forma simultánea, motivo por el cual no siempre contaba con el tiempo suficiente para producir textos totalmente inéditos. Este hecho lo llevó, en muchos casos, a reaprovechar algunos de sus cuentos, a los cuales les efectuaba algunas modificaciones antes de la nueva publicación. De esta manera, el objetivo del presente trabajo fue la realización de un estudio de algunos cuentos escritos y, posteriormente, reescritos, por Machado de Assis. Los cuentos seleccionados fueron, respectivamente, escritura y reescritura: O país das quimeras (1962) y Uma excursão milagrosa (1866), Quem desdenha (1873) y Ponto de vista (1873), Ruy de Leão (1872) y O imortal (1882). El análisis de estos textos posibilitó el estudio panorámico del perfil de los periódicos en los que originalmente se pubicaron O Futuro (1862-1863), Jornal das Famílias (1864-1878) y A Estação (1879-1904) por el hecho de que estos soportes fueron los delineadores del contexto de producción del escritor y, consecuentemente, de algunas de las modificaciones realizadas en el proceso de reescritura de los cuentos. A excepción de El inmortal, publicado en 1882, los otros cuentos en cuestión pertenecen al llamado primer período o período romántico de la producción de Machado de Assis, de acuerdo a las convenciones establecidas por la crítica. La elección de estos cuentos se debe justamente al hecho de que las producciones de ese período inicial de la carrera del escritor se consideran menores y, por ello, se encuentran relegadas, prácticamente, al olvido. Desde o início de sua carreira, Machado de Assis (1839-1908) exerceu intensa atividade de colaboração em periódicos, chegando a escrever para um total aproximado de cinqüenta veículos, em vários deles de forma concomitante. Logo, o escritor nem sempre tinha tempo suficiente para produzir textos totalmente inéditos, o que o levou, muitas vezes, a praticar o reaproveitamento de alguns de seus contos, nos quais efetuava algumas modificações, para nova publicação. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi a realização de um estudo de alguns contos escritos e, posteriormente, reescritos por Machado de Assis. Os contos selecionados foram, respectivamente, escritura e reescritura: O país das quimeras (1862) e Uma excursão milagrosa (1866), Quem desdenha... (1873) e Ponto de vista (1873), Ruy de Leão (1872) e O imortal (1882). A análise desses textos viabilizou o estudo panorâmico do perfil dos periódicos em que foram originalmente publicados O Futuro (1862-1863), Jornal das Famílias (1864-1878) e A Estação (1879-1904) , por serem tais suportes os delineadores do contexto de produção do escritor, e, conseqüentemente, de algumas das alterações realizadas no processo de reescritura dos contos. Com exceção de O imortal, publicado em 1882, os demais contos em pauta pertencem à chamada primeira fase ou fase romântica da produção de Machado de Assis, conforme convenciona a crítica. A escolha desses contos se deu justamente pelo fato de as produções desse período inicial da carreira do escritor serem consideradas menores, e, por isso, serem relegadas, praticamente, ao esquecimento. Através da análise do processo de reescritura empreendido por Machado de Assis foi possível observar não somente o crescimento e aperfeiçoamento do escritor na produção de narrativas, mas também a postura subversiva adotada por ele em relação à tradição romântica, desde suas primeiras produções.