Tesis
Os jesuítas e a escravidão africana no Brasil colonial: um estudo sobre os escritos de Antonio Vieira, André João Antonil e Jorge Benci: sécs. XVII e séc. XVIII
Fecha
2012-08-07Registro en:
DIAS, Mariza de Araújo. Os jesuítas e a escravidão africana no Brasil colonial: um estudo sobre os escritos de Antonio Vieira, André João Antonil e Jorge Benci: sécs. XVII e séc. XVIII. 2012. 100 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2012.
000701529
dias_ma_me_assis.pdf
33004048018P5
Autor
Mendes, Claudinei Magno Magre [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
O presente trabalho tem como objetivo analisar a visão dos jesuítas a respeito da escravidão africana com base nos escritos dos inacianos André João Antonil, Jorge Benci e Antonio Vieira, que refletiram sobre o assunto em questão à luz da conjuntura colonial do século XVII. Notamos em seus textos uma crítica, não à escravidão em si, mas ao modo como esta se dava na prática, e uma proposta de mudança na forma como os senhores tratavam seus cativos. Reconhecendo a importância da Companhia de Jesus enquanto instituição atuante na América Portuguesa, pretendemos comparar as propostas dos religiosos com a legislação vigente e com a vida no mundo dos engenhos de açúcar, debatendo os limites e possibilidades de interferência de uma instituição religiosa em instituições civis This paper aims to analyze the vision of the jesuits about african slavery based on the writings of André João Antonil, Jorge Benci and Antonio Vieira, who reflected on the matter in question in light of the colonial situation of the seventeenth century. We noted in their texts a critique, not to slavery itself, but the way it was in this practice, and a proposed change in the way you treated their captives. Recognizing the importance of the Society of Jesus as an institution active in Portuguese America, we intend to compare the proposals of the religious with the law and with life in the world of sugar mills, debating the limits and possibilities of interference from a religious institution in civil institutions