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Evolução da margem atlântica equatorial do Brasil: Três fases distensivas
Fecha
2008-12-01Registro en:
Geociencias, v. 27, n. 4, p. 427-437, 2008.
0101-9082
2-s2.0-68949107795
2-s2.0-68949107795.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM)
Institución
Resumen
The extension of the Pangaea started in the Upper Triassic and evolved to uplifts, magmatism and development a triple junction during the Mesozoic, and opening the Central Atlantic Ocean. The Brazilian Equatorial Atlantic margin was formed in three Mesozoic extensional events. The first event is recorded by the Calçoene Graben of the Foz do Amazonas Basin. The second event started in the Valangian and is recognized by the enlargement of the Foz do Amazonas Basin, formation of the Marajó and Grajaú basins, and the Gurupi Graben System. The third event commenced in the Albian related to northwestward progression of the rift system, which enlarged the Foz do Amazonas and formed the Potiguar, Ceará, Barreirinhas and Pará-Maranhão basins. At the end of the Lower Cretaceous the movements attenuated in the Marajó Basin and Gurupi Graben System; the extension concentrated in the Foz do Amazonas, Pará-Maranhão and Barreirinhas basins, and evolved to continental rupture of northern South America and western Africa opening of the Equatorial Atlantic Ocean. A Margem Atlântica Equatorial se formou em três eventos distensivos durante o Mesozóico. No Neotriássico, o Pangea passou a experimentar esforços distensivos em partes do seu interior e estes eventos na América do Sul foram materializados por soerguimentos com magmatismo associado e instalação de junções tríplices, resultando na formação do Oceano Atlântico Central. O braço deste oceano na América do Sul está registrado pelo Gráben de Calçoene da Bacia da Foz do Amazonas e representa o primeiro evento. O segundo evento iniciou no Eocretáceo (Valanginiano), quando ocorreu novo rifteamento que resultou na ampliação dessa bacia e a formação de outras (Marajó e Grajaú) e do Sistema de Grábens do Gurupi. O terceiro evento ocorreu ainda no Eocretáceo (Albiano) com o avanço para noroeste do rifteamento, que gerou as bacias Potiguar, Ceará, Barreirinhas e Pará-Maranhão e ampliou a Bacia da Foz do Amazonas. No final do Eocretáceo, houve atenuação da movimentação na Bacia de Marajó e no Sistema de Grábens do Gurupi e os esforços distensivos se concentraram nas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão e Barreirinhas, levando à ruptura dos continentes sul-americano e africano e com formação de crosta oceânica.
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