Artículos de revistas
As rochas intrusivas da Formação Serra Geral na Porção leste da Bacia do Paraná no Estado de São Paulo: Aspectos petrográficos e geoquímicos - Resultados preliminares
Fecha
2005-12-01Registro en:
Geociencias, v. 24, n. 1, p. 5-17, 2005.
0101-9082
1980-900X
2-s2.0-33747494819
2-s2.0-33747494819.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
The purpose of this paper is to present preliminary aspects of the petrography and chemistry of intrusive rocks (sills and dykes) from the eastern portion of the Parana Basin in the State of Säo Paulo. Data from 80 samples of the region show a subaphyric and subophitic nature and have plagioclase (25-50%), augite (3-39%), pigeonite (0-10%) and magnetite (4-20%) as an essential minerals. Apatite and quartz are present as accessory minerals. The geochemical data of intrusive rocks show a basic to intermediate composition (48% < SiO 2 < 56%) and a high Ti nature (TiO 2 > 2%). Based on the minor and trace composition of the intrusive rocks, two different magma types were recognized, named Paranapanema and Pitanga. The spatial distribution of these magma types is not alleatory in the studied region. The intrusive rocks of Pitanga magma type are displayed in the Campinas-Paulinia region, while the Paranapanema magma type cover a large region above that one, between Rio Claro and Cajuru. Furthermore, the chemical composition of the lava flows of the Serra Geral Formation, sampled in this work, reveals a magma of Urubici type. So, the intrusive rocks of the eastern portion of the of State Säo Paulo are not the extension of the lava flows, or they aren't a portions which don't reach the surface. Aqui são apresentados resultados preliminares do estudo petrográfico e geoquímico das rochas intrusivas, na forma de sills e diques, associadas ao Vulcanismo Serra Geral, na porção leste da Bacia do Paraná, no Estado de São Paulo. Dados petrográficos mostraram que as rochas estudadas são constituídas essencialmente de plagioclásio (25 a 50%), augita (3 a 39%), minerais opacos (4 a 20%) e pigeonita (0 a 10%), caracterizando diabásios com texturas predominantemente intergranular, subofítica e ofítica. Dados geoquímicos de elementos maiores, menores e traços de 80 amostras indicaram que as rochas estudadas apresentam natureza básica, afinidade toleítica e elevadas concentrações em TiO2 (acima de 2%), e podem ser classificadas como sendo dos tipos Paranapanema e Pitanga. A distribuição destes magmas pela área estudada não se faz ao acaso: as do tipo Paranapanema ocorrem nos sills da região de Campinas, enquanto que as do tipo Pitanga nos corpos intrusivos das regiões de Cajuru, Pirassununga, Leme, Rio Claro, Limeira e Iracemápolis. Além disso, pôdese observar que os derrames de lavas da região são exclusivamente do tipo Urubici. Levando-se em consideração que a diferenciação magmática se fez através de processos de fusão ou cristalização fracionada para produzir estes magmas-tipos a partir de um mesmo material parental, é necessário o fracionamento extensivo de certas fases minerais, o que implicaria a diferença significativa na mineralogia destas rochas. Entretanto esta diferença não foi observada, o que parece indicar que estas rochas foram geradas através de fontes mantélicas distintas. Com isso, pode-se admitir que as rochas intrusivas desta região não são, como se pensava anteriormente, meros apêndices não extravasados dos derrames de lavas observados em superfície.