Artículos de revistas
Indeterminismo e liberdade em Hume
Fecha
1993-01-01Registro en:
Trans/Form/Ação. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia , v. 16, p. 29-41, 1993.
0101-3173
10.1590/S0101-31731993000100002
S0101-31731993000100002
S0101-31731993000100002.pdf
9680963769307908
0000-0002-5960-041X
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Embora Hume eventualmente pareça supor que os processos naturais ocorrem de modo determinístico, sua concepção da causalidade proíbe que os conheçamos enquanto tais, pois, para ele, toda idéia de conexão necessária entre eventos é de natureza psicológica. em nossa análise dessa questão, argumentamos que: a) nas suas principais passagens sobre a causalidade, Hume não assume um compromisso forte com o determinismo; b) certas partes de seus textos sugerem que o indeterminismo é ineliminável, no conhecimento da natureza; e c) sua concepção causal da liberdade supõe o indeterminismo dos processos naturais, e não apenas o indeterminismo em nível de seu conhecimento. Although Hume seems to suppose that natural processes occur in a deterministic way, his conception of causality prohibits us from knowing them as deterministic. The reason is that for him the idea of a necessary connection between events is purely psychological. In our analysis of this question, we argue that: a) in his main references about causality, Hume does not assume a strong ontological commitment with determinism; b) certain parts of his texts suggest that indeterminism is non eliminable, in the knowledge of nature; and c) his causal conception of freedom supposes indeterminism in natural processes, and not in our knowledge of them only.