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Síndrome pós-laqueadura: repercussões clínicas e psíquicas da pós-laqueadura
Fecha
1998-05-01Registro en:
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 20, n. 4, p. 199-205, 1998.
0100-7203
10.1590/S0100-72031998000400005
S0100-72031998000400005
S0100-72031998000400005.pdf
9476843874583499
4155170574788417
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Endolaser - SP
Institución
Resumen
O objetivo deste estudo foi investigar as alterações menstruais e os efeitos psíquicos decorrentes da laqueadura tubária - síndrome pós-laqueadura. Os autores acompanharam prospectivamente 300 mulheres do Setor de Endoscopia Ginecológica e Planejamento Familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP), durante um, três e cinco anos após o procedimento cirúrgico de laqueadura. Diferentes parâmetros foram analisados após a laqueadura, tais como: intervalo do ciclo menstrual, duração e intensidade do fluxo menstrual, dismenorréia, dor pélvica, taxa de arrependimento e outros, comparando-se com os padrões prévios ao procedimento. Nossos achados sugerem que a maioria das mulheres estudadas não apresentaram alterações pós-laqueadura. Tais achados não negam ou diminuem a importância e os benefícios da esterilização tubária, mas servem como ponto de partida para futuras investigações. The purpose of the present study was to investigate the menstrual disturbances and the psychological effects of post-tubal sterilization - the so-called post-tubal sterilization syndrome. Does it exist? The authors followed-up prospectively 300 women from the Gynecological Endoscopy and Family Planning Section, Department of Obstetrics and Gynecology, Botucatu Medical School, Universidade Estadual Paulista (UNESP) during one, three and five years after tubal sterilization surgery. Different parameters such as menstrual cycle length, duration of menstrual flow, dysmenorrhea, pelvic pain, regret rates etc, after tubal ligation, were analyzed. Each woman served as her own control. In conclusion, our findings suggest that most women reported no menstrual changes subsequent to sterilization. These findings do not deny or diminish the importance or benefits of tubal sterilization, but serve as a focus for further investigation.