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A amizade para Foucault: resistências criativas face ao biopoder
Fecha
2009-04-01Registro en:
Fractal : Revista de Psicologia. Universidade Federal Fluminense (UFF), Departamento de Psicologia, v. 21, n. 1, p. 43-56, 2009.
1984-0292
10.1590/S1984-02922009000100004
S1984-02922009000100004
S1984-02922009000100004.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
O artigo trabalha a noção de amizade em Foucault como um modo de vida que se opõe ao processo de normalização empreendido pelo biopoder. Inicia com uma caracterização acerca do Estado Moderno. Logo após, aborda a historicidade dos processos de subjetivação e de como a atitude frente a estes implica estados de maior autonomia ou sujeição. em seguida, aborda a amizade como resistência à normalização, situando-a em relação ao prazer e à sexualidade. Por fim, discute o papel da filosofia no processo de constituição da amizade, particularmente quanto à possibilidade de pensá-la por meio de uma teoria das relações. This paper analyzes Foucault's concept of friendship both as relationship and way of living resistant to normalization promoted by biopower. We start by the description of the features which establish State as political form in its inner relations to biopower. Afterwards, we approach the historical profile of subjectivation processes and observe that the active or passive attitude with regard to them might accordingly determine the submission or autonomy of our subjectivity. In order to close, we discuss the importance of Philosophy to the establishment of friendship, with special regard to possibility of thinking with respect to a theory of relations.