dc.contributorAlcantara, Luiz Carlos Júnior
dc.contributorCastro Filho, Bernardo Galvão
dc.creatorRego, Filipe Ferreira de Almeida
dc.date.accessioned2012-07-19T17:10:40Z
dc.date.accessioned2019-04-26T03:00:10Z
dc.date.available2012-07-19T17:10:40Z
dc.date.available2019-04-26T03:00:10Z
dc.date.created2012-07-19T17:10:40Z
dc.date.issued2010
dc.identifierREGO, Filipe Ferreira de Almeida. Mutações na região LTR do HTLV e sua implicação na presença do vírus na saliva e origem na Bahia. 2010. 90 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2010.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4205
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2470127
dc.description.abstractO HTLV-1 é o agente etiológico da ATL, HAM/TSP e outras perturbações inflamatórias. Alguns estudos tentam analisar as variações do HTLV-1 em diferentes fluidos corpóreos e seu impacto sobre a infecção pelo HTLV. A coinfecção HTLV/HIV-1 é associada com graves manifestações clínicas, imunodeficiência marcante e infecções oportunistas, bem como comportamento de risco. Salvador, capital do Estado da Bahia, Brasil, tem a maior prevalência para o HTLV-1 (1,74%) encontrada no país. Poucos estudos descrevem esta coinfecção em Salvador e áreas vizinhas, e muito menos investigam como estes vírus circulam ou avaliam a relação entre eles. Para descrever a epidemiologia molecular do HTLV-1 e as características da coinfecção HTLV/HIV-1 em mulheres, nós realizamos um corte transversal envolvendo 107 mulheres infectadas com HIV-1 do centro de referência da DST/HIV/AIDS, localizado na cidade de Feira de Santana. Amostras das pacientes foram testadas por ELISA e a infecção pelo HTLV confirmada usando o WB e PCR. A análise filogenética foi realizada nas seqüências LTR do HTLV para obter mais informações sobre a epidemiologia molecular e a origem deste vírus na Bahia. Quatro das cinco amostras reativas no ELISA foram confirmadas como HTLV-1 no WB e PCR e uma amostra confirmada como HTLV- 2. A soroprevalência da infecção pelo HTLV nestas mulheres foi de 4,7%, menor que o esperado, provavelmente pela baixa prevalência da infecção pelo HTLV esta área ou devido a medidas de controle de DST/AIDS implementadas desde a realização do estudo anterior. A análise filogenética da região LTR das quatro seqüências do HTLV-1 revelou que todos os isolados foram classificados como subgrupo Transcontinental do subtipo Cosmopolita e se agrupam no principal grupo latinoamericano, que possui um ancestral comum com isolados da África do Sul, sugerindo uma introdução pós Colombiana deste vírus na Bahia. A seqüência de HTLV-2 foi classificada como subtipo c, a variante brasileira do subtipo 2a. Também foi observado que quatro mulheres coinfectadas HTLV/HIV-1 apresentavam comportamento de risco, sendo duas por exposição parenteral, enquanto que duas eram profissionais do sexo, demonstrando que esta coinfecção é mais freqüente em grupos de risco. Para determinar a carga proviral em PBMC e células do lavado bucal um PCR em tempo real foi realizado e para analisar variações da região tax-LTR do HTLV-1 em indivíduos infectados uma nested-PCR da região tax-LTR do HTLV-1 em PBMC e células do lavado bucal, seguida por clonagem molecular, seqüenciamento de DNA e a análise computacional foram realizadas. A diferença entre as medianas da carga proviral foi significativa, comparando os indivíduos com provírus detectado em células lavado bucal (n = 8) e os 18 indivíduos sem provírus detectado em células lavado bucal (101278.5 vs 23290.0 cópias por 106 PBMC, p = 0.0245). A análise filogenética, comparando clones de lavado bucal e PBMC, não mostrou nenhum perfil clonal entre os indivíduos com carga proviral detectada em células do lavado bucal e também não mostrou significância estatística no teste de Hudson. A diversidade genética, entre os clones de PBMC e lavado bucal variou de 0,003 a 0,008. O perfil de sítios de modificação pós-traducional no fragmento de tax analisado foi equivalente entre os grupos analisados. Todas as seqüências analisadas foram classificadas como subgrupo transcontinental do subtipo Cosmopolita.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleMutações na região LTR do HTLV e sua implicação na presença do vírus na saliva e origem na Bahia
dc.typeDissertation


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