dc.contributorAnjos, Luiz Antonio dos
dc.contributorSantos, Ricardo Ventura
dc.contributorHartz, Zulmira Maria de Araújo
dc.creatorEngstrom, Elyne Montenegro
dc.date.accessioned2011-11-09T14:45:45Z
dc.date.accessioned2019-04-26T02:57:48Z
dc.date.available2011-11-09T14:45:45Z
dc.date.available2019-04-26T02:57:48Z
dc.date.created2011-11-09T14:45:45Z
dc.date.issued1994
dc.identifierENGSTROM, Elyne Montenegro. Inter-relação do estado nutricional e condições sócio-ambientais do binômio mãe-filho: Brasil, 1989. 1994. 158 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1994.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3590
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2469660
dc.description.abstractO presente trabalho objetivou conhecer a relação entre o estado nutricional (EN) de mães (de 20-50 anos) e crianças brasileiras menores de 10 anos (n=15180), assim como identificar a influência de condições sócio-ambientais nessa relação. Utilizou-se os dados coletados pela Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) em 1989, um inquérito nutricional centrado na aferição do estado de saúde e nutrição da população brasileira. Inicialmente, traçou-se um perfil nutricional das crianças, analisando-se a associação de desnutrição cronica (Z estatura para idade menor ou igual -2, com referência NCHS) e sobrepeso (Z peso para estatura maior igual +2), com as variáveis maternas e sociais. Essa associação foi expressa em odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95 por cento, em um modelo de regressão logística. A avaliação nutricional das crianças mostrou prevalência de 14,4 por cento de desnutrição crônica (DC); 1,7 por cento de desnutrição recente (Z peso para estatura menor ou igual -2) e 4,7 por cento de sobrepeso. Observou-se maior associação de DC nas crianças de 1-1,9 e 4-4,9 anos (OR= 1,95, tendo como referência 0-0,9 anos); no sexo masculino (OR=1,27); nas mães mais velhas (OR=1,95); no Nordeste e Norte e situação associou-se inversamente com as condições sociais, tanto para escolaridade materna (OR=25,02 nas mães analfabetas, comparadas aquelas de maior ou igual 12 séries cursadas), renda domiciliar per capita (OR=11,02 no 1º quartil, em referência ao 4§) e para condições de moradia (OR=7,61 em más condições). Em outro extremo, a prevalência de sobrepeso foi maior nas crianças até 2 anos (OR=3,56 e 4,05 nas faixas de 0-0,9 e 1-1,9 anos, respectivamente), sem associação importante quanto ao sexo da criança e idade materna. O Sul e Sudeste, tiveram quase 3 vezes mais chance de sobrepeso, nas crianças associou-se diretamente a escolaridade materna (OR=2,89 em mães maior ou igual 12 séries), a renda (OR= 3,82 no 4º quartil) e a moradia (OR=2,69 em boas condições). Para as mães (n=6289), houve prevalência de 35,9 por cento de sobre peso (Índice de Massa Corporal, IMC=kg.m=2 sendo maior ou igual 25) e 15,3 por cento de baixo peso (IMC<20), com interpretação mais complexa quanto as variáveis sociais. Houve relação direta entre o EN de crianças e mães, tanto para DC/baixo peso materno (OR= 2,53), como sobrepeso em filhos/mães (OR= 3,19). Controlando-se a associação para as variáveis sociais, observou-se que estas variáveis, particularmente a renda domiciliar e as condições de moradia, influenciaram na relação do EN do binômio mãe-filho (redução do OR após o controle). Em conclusão, destaca-se que muitos contrastes despontaram no quadro nutricional estudado, refletindo as desigualdades nas condições sócio-ambientais da população brasileira.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Fernandes Figueira
dc.rightsrestricted access
dc.titleInter-relação do estado nutricional e condições sócio-ambientais do binômio mãe-filho: Brasil, 1989
dc.typeDissertation


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