Dissertation
Classificação e evolução dos pacientes com artrite idiopática juvenil
Fecha
2008Registro en:
ALMEIDA, Rozana Gasparello de. Classificação e evolução dos pacientes com artrite idiopática juvenil. 2008. 99 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro, 2008.
Autor
Almeida, Rozana Gasparello de
Institución
Resumen
O objetivo deste trabalho foi descrever a evolução clínica dos pacientes com diagnóstico de artrite idiopática juvenil acompanhados em um servio de reumatologia pediátrica. Foi realizado um estudo descritivo retrospectivo de crianças com diagnóstico de artrite idiopática juvenil com no mínimo 3 anos, classificados de acordo com os critérios da ILAR como AIJ oligosrticular, poliarticular FR-, poliarticular FR+, sistêmica, ARE e psoriásicaA amostra constou de 197 casos, com predominância do sexo feminino, relação de 1,3:1. Os subtipos de AIJ de maior freqüência foram o subtipo oligoarticular (36 por cento), o subtipo sistêmico (34 por cento), e o subtipo poliarticular FR- (24,5 por cento). A idade média no início das manifestações clínicas de AIJ foi de 62 mais ou menos 42,3 meses. O diagnóstico foi realizado em média após 8,4 mais ou menos 14,9 meses, mediana de 2 meses.O tempo de acompanhamento médio teve média de 80 mais ou menos 37,1 meses mediana de 73 meses. Sete pacientes permaneceram com a doença ativa durante todo o período de acompanhamento. Ocorreram em média 2,1 episódios de doença ativa e inativa por paciente. A remissão clínica com medicação ocorreu em 137 pacientes e a remissão clínica sem medicação ocorreu em 117 pacientes. O tempo médio gasto pelos pacientes no estado de doença inativa atingiu 54,5 por cento do período de acompanhamento, sendo 8,8 por cento em RCM e 25,8 por cento em RSM. Na última consulta, 94 pacientes (47,7 por cento) se encontravam em remissão sem medicação. Cerca de 7 por cento dos pacientes apresentaram incapacidade funcional grave na última consulta.Este estudo avaliou a evolução clínica dos pacientes com AIJ usando os critérios entre os subtipos e dentro de um mesmo subtipo. A classificação pelos critérios da ILAR pode não ser suficiente para se obter grupos uniformes, pensamos então que a análise do perfil genético destes pacientes pode representar um caminho para aprimorar esta classificação.