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Qualidade da informação: a importância do dado primário, o princípio de tudo
Fecha
2011Registro en:
BOCHNER, Rosany et al. Qualidade da informação: a importância do dado primário, o princípio de tudo (Comunicação oral). In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 12., 2011, Brasília, DF. Anais... Brasília: UNB; ANCIB, 2011. p. 3526-3538.
Autor
Bochner, Rosany
Guimarães, Maria Cristina Soares
Santana, Rosane Abdala Lins de
Machado, Claudio
Institución
Resumen
A informação é um recurso primordial para a tomada de decisão, e é com ela que se pode
chegar o mais próximo possível da realidade, traçar seu perfil, detectar problemas e agir em prol da
solução. É incontestável a importância da informação para subsidiar políticas na área da saúde. Porém, a qualidade da informação tem que ser assegurada no inicio do processo, na coleta primária de dados. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é mostrar a importância do instrumento de coleta de dados e seu preenchimento adequado. Além disso, busca-se iluminar a importância de uma discussão sobre a padronização no âmbito da política de informação em saúde, entendendo o padrão como instrumento básico para comunicação. Duas pesquisas explicitam essa questão. A primeira desenvolvida em 2005
junto aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica distribuídos pelo país e a informação por eles produzida sobre intoxicações e envenenamentos, a partir da Ficha de Notificação e Atendimento. A segunda pesquisa, realizada em 2011, junto à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro e seus bancos de dados referentes a acidentes crotálicos, construídos a partir das Fichas Individuais de Investigação. Ambas as pesquisas explicitam a baixa qualidade do dado primário, o que fragiliza toda uma cadeia de informação que orienta a política e a tomada de decisão no campo da saúde.
Na primeira pesquisa, o pouco entendimento da importância da padronização levou a diferentes classificações para um mesmo evento. Na segunda, a despeito do padrão dado pelas manifestações clínicas, a interpretação foi individual e subjetiva. Assim, torna-se fundamental que políticas públicas de informação orientem o desenvolvimento de sistemas e tecnologias capazes de perceber e capturar as particularidades e peculiaridades de cada prática local, e traduzi-las para uma grande linguagem global, pois somente esse padrão será capaz de promover a comunicação inclusiva.