dc.contributorLeal, Maria do Carmo
dc.contributorCoelho, Cláudia Saunders de Paiva
dc.contributorCosta, Rosana Salles da
dc.contributorGigante, Denise Petrucci
dc.contributorGama, Silvana Granado Nogueira da
dc.contributorLeite, Iúri da Costa
dc.contributorLeal, Maria do Carmo
dc.creatorBarros, Denise Cavalcante de
dc.date.accessioned2011-05-04T12:42:05Z
dc.date.available2011-05-04T12:42:05Z
dc.date.created2011-05-04T12:42:05Z
dc.date.issued2009
dc.identifierBARROS, Denise Cavalcante de. Avaliação nutricional antropométrica de gestantes adolescentes no município do Rio de Janeiro. 2009. 129 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2585
dc.description.abstractO presente estudo teve como principal propósito analisar o estado nutricional de gestantes adolescentes do Município do Rio de Janeiro, identificando características maternas associadas ao desfecho obstétrico peso ao nascer e validando um método para o diagnóstico de ganho de peso gestacional. O desenho do estudo foi descritivo do tipo transversal desenvolvido com dados primários obtidos com o “Estudo da Morbi-mortalidade e da Atenção Peri e Neonatal no MRJ, 1999-2001”. A análise estatística foi dirigida a testar a hipótese de homogeneidade de proporções mediante análises bi e multivariada, com o uso de regressão logística multivariada e sua apresentação dividi-se em três artigos. O primeiro é uma revisão sistemática que visou a identificação de métodos de avaliação nutricional de gestantes adotados no Brasil e sua associação com desfechos obstétricos. Foram identificados 26 estudos, sendo o método proposto por Rosso (1985) o mais adotado. Os resultados demonstram a escassez de informações, em quantidade e qualidade, que possam contribuir para avaliar a efetividade dos métodos de avaliação antropométrica para as gestantes brasileiras. O desenvolvimento de estudos com rigor metodológico neste campo é premente, devendo contemplar as diferenças etárias e os fatores biológicos, socioeconômicos e ambientais das gestantes. O segundo artigo buscou verificar a associação das características maternas e os resultados obstétricos com o ganho de peso gestacional entre puérperas adolescentes do município do Rio de Janeiro. Incluiu uma subamostra de 703 puérperas adolescentes com parto a termo. Os resultados mostraram uma associação entre número de consultas pré-natais e o ganho de peso durante a gestação, ao mesmo tempo em que se verificou um aumento da proporção de sobrepeso entre as gestantes adolescentes, em particular nas mais jovens. Concluiu-se que realizar o pré-natal melhora a quantidade de ganho de peso, mas não garante a qualidade desse ganho, com tendência para o ganho excessivo, em particular para as adolescentes mais jovens. A qualidade do ganho de peso seria possivelmente melhor se o cuidado nutricional fosse valorizado no pré-natal e as recomendações adotadas fossem orientadas por padrões nutricionais específicos para adolescentes, desde o início da gestação. O terceiro artigo avaliou o desempenho de diferentes métodos de avaliação antropométrica de gestantes adolescentes na predição do peso ao nascer. O estudo foi desenvolvido em uma subamostra de 826 puérperas adolescentes. A adequação do ganho de peso ao final da gestação foi avaliada segundo as propostas do Institute of Medicine (IOM, 1990;92), e adaptações do MS (2006) segundo classificação do IMC pré-gestacional para adolescentes recomendados pela WHO (1995) e WHO (2007). O baixo peso ao nascer foi definido como “menor que 2500 gramas” (WHO, 1995) para as crianças nascidas a termo e “abaixo do percentil 10” para aquelas nascidas com menos de 37 semanas gestacionais (Willians et al.,1982) e a macrossomia como peso igual ou maior a 4000 gramas (WHO, 1995). Para a baixa estatura materna adotou-se como ponto de corte o valor menor que o percentil 3 (WHO, 2007). Calculou-se a sensibilidade, especificidade, valor preditivos positivos e negativo e a acurácia da adequação do ganho de peso gestacional na predição do peso ao nascer. Diante da crescente epidemia da obesidade, em idade cada vez mais precoce, considera-se como melhor opção o uso do método de avaliação nutricional antropométrico pré-gestacional proposto pela WHO (2007), específicos para adolescentes. Este garante um previsão de ganho de peso gestacional dentro das faixas recomendadas internacionalmente (IOM,1990;92) e contribui para desfechos favoráveis, melhorando as perspectivas da vida futura para a mãe e a criança.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAvaliação nutricional antropométrica de gestantes adolescentes no município do Rio de Janeiro
dc.typeThesis


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