dc.contributorNajar, Alberto Lopes
dc.contributorAmâncio Filho, Antenor
dc.creatorCunha, Kátia Waléria Vieira da
dc.date.accessioned2011-05-04T12:36:20Z
dc.date.available2011-05-04T12:36:20Z
dc.date.created2011-05-04T12:36:20Z
dc.date.issued2009
dc.identifierCUNHA, Kátia Waléria Vieira da. A produção científica no Brasil nos anos de 2003 a 2008 sobre Síndrome de Burnout e Docência. 2009. 57 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2009.
dc.identifierBR526.1; R363.110981, C972p
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2352
dc.description.abstractRealizou-se uma revisão bibliográfica através de busca nas bases de dados da SciELO e Bireme, onde foram identificados e analisados os estudos que tratavam do tema Síndrome de burnout e docência, para o período compreendido entre os anos de 2003 e 2008. Foram selecionados os trabalhos que se apresentavam nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, e que continham em suas palavras-chave ou unitermos, os seguintes resultados: docência, professores, docentes, estresse, educação, escola, violência, burnout, estafa profissional, transtornos emocionais, mentais ou psicológicos/psiquiátricos, despersonalização, trabalho docente, saúde, doença, depressão, magistério, saúde do trabalhador, exaustão emocional, estafa profissional, sofrimento e distúrbios. A pesquisa foi realizada de forma composta, utilizando-se do cruzamento das palavras entre si, e selecionando-se, assim, os estudos que se apresentaram. Para uma melhor compreensão, foram analisados também estudos que correlacionavam está síndrome a outras profissões, sendo realizado inicialmente um breve histórico sobre a mesma. Buscou-se apresentar como se dá a organização do trabalho docente e a relação existente entre a docência e o desenvolvimento da Síndrome de burnout. Os fatores relacionados ao surgimento da síndrome foram apresentados, assim como o que existe de produção científica versando sobre a violência como um possível fator determinante para o desencadeamento do processo de desenvolvimento da síndrome. Buscou-se ainda mapear os estudos sobre a Síndrome de burnout e docência, identificando as áreas de conhecimento e periódicos que tratam do tema, assim como as metodologias utilizadas e as regiões do Brasil que se apresentaram com maior freqüência nos estudos. Outro ponto abordado foi existência de relação entre uma maior incidência do desenvolvimento da síndrome e o fato de se lecionar em escolas da rede privada ou pública. Concluiu-se que a Síndrome de burnout vem sendo estudada a mais de vinte anos no cenário acadêmico, mas que os estudos que correlacionam esta com o acometimento dos docentes no Brasil ainda se mostram insuficientes, levando-se em consideração o universo de profissionais que atuam nesta área e o número de publicações encontradas. A organização da rotina do trabalho docente tem influência direta e é um dos fatores predominantes para o desenvolvimento da síndrome por estes profissionais. Existe também a influência das características pessoais, onde a questão da escolha por esta profissão pode estar atrelada à imagem, de quem a faz estaria pautada na vocação para tal. Vários outros fatores também aparecem relacionados ao desenvolvimento da síndrome pelos docentes, tais como a falta de autonomia em relação a decisões institucionais e até mesmo sobre sua rotina de trabalho, a deterioração do sistema de ensino no Brasil, onde podemos citar a superlotação das salas de aula e a inadequação da estrutura física das escolas ao seu público, as rápidas mudanças ocorridas em sua rotina de trabalho, gerando uma sobrecarga emocional intensa e contribuindo de forma significativa em seu processo evolutivo. O tema violência, apesar de estar inserido no universo e cotidiano escolar, não foi abordado com relevância, pelos estudos encontrados, como fator predominante no desenvolvimento da síndrome. Contudo temos que deixar registrado que uma compilação de vários estudos, que através da coordenação de Wanderley Codo1 , se transformou no livro “Educação: carinho e trabalho. Burnout a síndrome da desistência do educador, que pode levar à falência da educação, e nos serviu de suporte, aborda a questão a nível nacional, fornecendo-nos uma visão mais abrangente sobre esta questão. As áreas de conhecimento que mais publicaram sobre o tema foram Saúde, seguida de Psicologia e Educação, sendo que está última, mostra-se insuficiente em número de publicações, já que se dirige ao público específico abordado nesta pesquisa. As pesquisas de campo foram as que apresentaram relevância nos estudos encontrados e que tratavam do tema específico desta pesquisa, assim como a predominância de trabalhos realizados com coleta de dados em Instituições de caráter particular. Observou-se que as regiões Centro-Oeste e Norte não apresentaram estudos para este tema, e as regiões Sudeste e Nordeste não concentraram seus estudos nas capitais, não oferecendo uma análise mais abrangente da problemática em nível de Brasil. Por ora, acreditamos que seja necessária a realização de novos estudos que analisem mais profundamente a relação entre a Síndrome de burnout e a docência, para que as lacunas que ainda existem sobre esta problemática sejam preenchidas e com isso se possam gerar subsídios para um melhor enfrentamento deste panorama.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleA produção científica no Brasil nos anos de 2003 a 2008 sobre Síndrome de Burnout e Docência
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución