dc.contributorOliveira, Rosely Magalhães de
dc.contributorGalhardo, Maria Clara Gutierrez
dc.contributorValle, Antonio Carlos Francesconi do
dc.contributorSantos, Reinaldo Souza dos
dc.contributorOliveira, Rosely Magalhães de
dc.creatorSilva, Margarete Bernardo Tavares da
dc.date.accessioned2011-05-04T12:36:16Z
dc.date.accessioned2019-04-26T02:53:44Z
dc.date.available2011-05-04T12:36:16Z
dc.date.available2019-04-26T02:53:44Z
dc.date.created2011-05-04T12:36:16Z
dc.date.issued2010
dc.identifierRio de Janeiro s.n 2010 xi,132p
dc.identifierBR526.1; R616.5098153, S586d
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2311
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2468830
dc.description.abstractHistoricamente a esporotricose esteve associada a profissionais que lidam com a terra, local onde o fungo causador habita. No entanto, recentemente em determinada área urbana tem sido registrada a ocorrência de casos relacionados à arranhadura ou mordedura de animais como o gato, levando a surtos familiares, acometendo indivíduos de todas as faixas etárias e sexo. Objetivo: Analisar a distribuição sócio-espacial da esporotricose na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro no período de 1997 a 2007, caracterizando padrões e espaços críticos e condições particulares da transmissão. Metodologia Estudo descritivo sócio-espacial dos dados do Serviço de Vigilância em Saúde/IPEC,que foram complementados pela revisão dos prontuários. Para espacialização foi utilizada a técnica de Georreferenciamento dos casos, pelo endereço de residência. Resultados: Foram diagnosticados 1.848 casos, com média de 168 casos/ano. O último quadriênio totalizou 1.289 casos - 2,3 vezes mais que nos sete anos anteriores. Foram atendidas predominantemente mulheres (66,9 por cento), com idade entre 20 e 69 anos (53,3 por cento), que permaneciam no domicílio por um período prolongado, à serviço ou não (33,1 por cento) em relação a 8,4 por cento de homens.Do total de atendidos, 16,61 por cento relatou história de trauma com plantas e 66,88 por cento trauma com animal: 78,1 por cento correlacionado a gatos e 8,8 por cento sem correlação com felinos. Relacionou-se a existência de felino(s) no domicílio à contaminação pelo Sporotrichum schenckii através do gato. 95 por cento dos pacientes residiam na Região Metropolitana. . O georreferenciamento de 1.681 casos (91 por cento), mostrou que 1.610 residiam em cinco Municípios limítrofes ao Rio de Janeiro. A análise de Kernel evidenciou sete áreas onde a transmissão apresentou-se mais intensa. Duas localidades foram selecionadas para estudo dos padrões de transmissão: a primeira identificada como AQ-RJ e a segunda identificada como AQ-DC. A primeira foi escolhida pela intensidade variada durante o período e a segunda pela intensidade no final do período. Utilizando como limite para análise a primeira faixa de intensidade do Kernel foram identificados os casos que compunham cada localidade - em ambas a distribuição por sexo permaneceu 2:1 mulheres / homem, com atividades relacionadas à casa 37,5 por cento e 62,5 por cento respectivamente. Neste aspecto foi observada ligeira diferença com relação ao perfil do Estado, onde a média foi de 41 por cento. Na AQ_RJ 58,3 por cento e na AQ_DC 75 por cento dos pacientes adoeceram por trauma com gato, em média 66 por cento dos pacientes possuem gato no ambiente domiciliar. Conclusões: Gatos em ambiente domiciliar, como opção para controle de roedores e em contato com a natureza, é fator de risco para contaminação por esporotricose. Os ratos podem estar sendo a população-ponte entre o fungo e os gatos e, principalmente nos lugares onde a intensidade de transmissão da doença tem sido mais elevada, existe um ambiente propício para sua difusão. Ações de educação em saúde, o tratamento dos animais, o controle dos vetores e a melhoria das condições de saneamento são caminhos importantes para o controle da doença. O desconhecimento sobre a doença e os cuidados necessários para evitar a contaminação, contribuem para manutenção dos casos ao longo destes anos. Para o real conhecimento da situação epidemiológica da esporotricose humana no Estado do Rio de Janeiro é necessária a instituição desta como Doença de Notificação Compulsória a Nível Estadual.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectEsporotricose
dc.subjectVigilância
dc.subjectDistribuição sócio-espacial da população
dc.subjectAmbiente
dc.subjectRio de Janeiro
dc.titleDistribuição socioespacial da esporotricose humana de pacientes atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas no período de 1997 a 2007, residentes no Estado do Rio de Janeiro
dc.typeDissertation


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