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Amostras complexas em inquéritos populacionais: planejamento e implicações na análise estatística dos dados
Fecha
2008Registro en:
SZWARCWALD, Celia Landmann; DAMACENA, Giseli Nogueira. Amostras complexas em inquéritos populacionais: planejamento e implicações na análise estatística dos dados. Rev. Bras. Epidemiol., v. 11, supl. 1, p. 38-45, 2008.
1415-790X
Autor
Szwarcwald, Celia Landmann
Damacena, Giseli Nogueira
Institución
Resumen
A avaliação do desempenho dos sistemas
de saúde das nações vem ganhando importância
crescente entre os gestores do
setor saúde. Entre os instrumentais de avaliação
do desempenho de saúde, destacam-
se os inquéritos nacionais de saúde,
cada vez mais utilizados para avaliar o estado
de saúde da população e a assistência
de saúde prestada do ponto de vista do
usuário. A maioria dos inquéritos nacionais
de saúde não usa amostragem aleatória
simples, em parte por restrições orçamentárias,
em parte por limites de tempo
associado à coleta de dados. Em geral,
utiliza-se combinação de vários métodos
probabilísticos de amostragem para seleção
de uma amostra representativa da população,
chamada de desenho complexo
de amostragem. Entre os métodos de
amostragem mais utilizados conjuntamente,
destacam-se a amostra aleatória
simples, a amostragem estratificada, e a
amostragem por conglomerados. Resultante
desse processo, a preocupação subseqüente
é a análise de dados provenientes
de amostras complexas. Este artigo trata
de questões relacionadas à análise estatística
de dados obtidos através de pesquisas
com desenhos complexos de
amostragem. Apresentam-se os problemas
que ocorrem quando a análise estatística
não incorpora a estrutura do plano
amostral. Ao ignorar o desenho de
amostragem, a análise estatística tradicional,
sob a suposição de amostragem aleatória
simples, pode produzir incorreções
tanto para as estimativas médias como
para as respectivas variâncias, comprometendo
os resultados, os testes de hipóteses
e as conclusões da pesquisa. Para a
exemplificação dos métodos, é utilizada a
Pesquisa Mundial de Saúde (PMS), realizada
no Brasil em 2003.