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Bronchopulmonary dysplasia prediction model for 7-day-old infants
Fecha
2007Registro en:
BHERING, Carlos A. et al. Bronchopulmonary dysplasia prediction model for 7-day-old infants. J. pediatr. (Rio de J.), Porto Alegre, v. 83, n. 2, p. 163-170, mar./abr. 2007.
0021-7557
10.1590/S0021-75572007000200011
Autor
Bhering, C. A.
Mochdece, Christieny C.
Moreira, Maria Elisabeth Lopes
Rocco, José R.
Sant' Anna, Guilherme M.
Institución
Resumen
Objetivo: Desenvolver um modelo preditivo capaz de identificar, ao final da primeira semana de vida, os recém-nascidos prematuros com maior probabilidade de evoluir para displasia bronco pulmonar (DBP).Métodos: Os dados foram coletados retrospectivamente entre janeiro de 1998 e julho de 2001, e prospectivamente de agosto de 2001 a julho de 2003. Foram incluídas todas as crianças nascidas na Instituição,com idade gestacional menor que 34 semanas e peso de nascimento menor que 1.500 g. Os principais fatores de risco foram submetidos inicialmente a uma análise univariada, seguida de regressão logística. As variáveis significativas foram utilizadas na montagem da fórmula para cálculo da probabilidade de ocorrência de DBP. O modelo foi calibrado, e a discriminação avaliada pela curva ROC. De agosto de 2003 a julho de 2005, o modelo foi aplicado em outra população para validação.Resultados: Foram incluídas 247 crianças, das quais 68 evoluíram para DBP, sendo divididas da seguinte maneira: leve = 35 (51,4 por cento),moderada = 20 (29,4 por cento) e grave = oito (11,7 por cento). Quatro variáveis mantiveram significância em relação à DBP: idade gestacional #8804; 30 semanas, persistência do canal arterial, ventilação mecânica > 2 dias e perda de > 15 por cento do peso de nascimento no sétimo dia de vida. Nos pacientes com todas as variáveis presentes, o modelo permitiu uma probabilidade de acerto de 93,7 por cento. Valores semelhantes foram obtidos com as 61 crianças utilizadas na validação do modelo.Conclusões: O modelo preditivo desenvolvido em nossa população foi capaz de identificar com elevado grau de sensibilidade, ao final da primeira semana de vida, os recém-nascidos sob maior risco de evoluir para DBP.