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Prevalência do risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausa
Fecha
2007Registro en:
OLIVEIRA, Patrícia Pereira de; KLUMB, Evandro Mendes; MARINHEIRO, Lizanka Paola Figueiredo. Prevalência do risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres brasileiras na pós-menopausa. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 381-390, fev. 2007.
0102-311X
10.1590/S0102-311X2007000200014
Autor
Oliveira, Patricia Pereira de
Klumb, Evandro Mendes
Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo
Institución
Resumen
Observa-se uma forte tendência de envelhecimento da população mundial levando a um aumento da prevalência de doenças como a osteoporose e fraturas. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de
risco para fraturas estimado pela ultra-sonometria óssea de calcâneo em uma população de mulheres na pós-menopausa, residentes na Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro, Brasil. Realizamos medidas antropométricas
e ultra-sonometria óssea de calcâneo com aparelho Sonost 2000 em 385 mulheres pós-menopausadas. Observamos que 59,22% da amostra apresentava T-score < -1, sendo que 16,88% tinham T-score < -2,5. Houve
variação em todos os parâmetros do exame conforme o aumento da idade, e diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre os grupos de risco para fratura por idade, tempo de menopausa, peso, IMC e percentual de gordura corpórea. Houve correlação entre velocidade do som e IMC (r = 0,155; p = 0,002). Concluímos que cerca de 60% da população feminina
estudada apresenta algum grau de risco para fraturas. As mulheres do grupo de maior risco (T-score < -2,5) eram mais velhas, com maior tempo de menopausa, maior peso e IMC do que as dos outros grupos.