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Avaliação dos fatores associados ao estado nutricional na idade corrigida de termo em recém-nascidos de muito baixo peso
Fecha
2005Registro en:
GIANINI, Nicole M.; VIEIRA, Alan A.; MOREIRA, Maria E. L. Avaliação dos fatores associados ao estado nutricional na idade corrigida de termo em recém-nascidos de muito baixo peso. J. pediatr. (Rio de J.), Porto Alegre, v. 81, n. 1, p. 34-40, jan./fev. 2005.
0021-7557
Autor
Gianini, Nicole M.
Vieira, Alan A.
Moreira, Maria Elisabeth Lopes
Institución
Resumen
Objetivo: Avaliar a adequação do peso ao termo em uma coorte de
recém-nascidos com peso de nascimento menor que 1.500 g e correlacion
á-la a variáveis clínicas e nutricionais. Métodos: Estudo longitudinal onde recém-nascidos de muito baixo peso de oito hospitais (divididos em duas categorias: tipo I aporte nutricional agressivo; tipo II outras práticas) foram acompanhados prospectivamente de novembro de 1999 a abril de 2000. O
estado nutricional foi avaliado pelo escore z, sendo considerado como
desnutrição o escore z menor ou igual a -2, segundo a curva do Canadian Perinatal Surveillance System. Os dados foram analisados por meio de regressão linear múltipla e regressão logística. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: 63% da população estudada (126/200) foi classificada como desnutrida ao termo. O peso ao termo apresentou correlação negativa com o tempo de internação, com a idade gestacional ao nascimento, com o tempo para a recuperação do peso de nascimento e com o clinical risk index for babies (p < 0,05). Ter sido classificado como pequeno para a idade gestacional aumentou a chance de ser desnutrido ao termo em 12,19 vezes. Ter nascido nas unidades tipo I, ser do sexo masculino e ter atingido dieta enteral plena em até 10 dias de vida reduziu o risco de desnutrição ao termo em 2,17, 0,4 e 1,97 vezes, respectivamente (p < 0,03). Conclusões: A forma mais eficaz de prevenir a desnutrição nos recém-nascidos prematuros é estimular práticas perinatais, objetivando a prevenção da restrição do crescimento intra-uterino, além de priorizar uma abordagem nutricional mais agressiva.