dc.contributorGrossi, Patricia Krieger
dc.date.accessioned2013-08-07T19:10:19Z
dc.date.accessioned2019-04-10T21:30:42Z
dc.date.available2013-08-07T19:10:19Z
dc.date.available2019-04-10T21:30:42Z
dc.date.created2013-08-07T19:10:19Z
dc.date.issued2007
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10923/5125
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2329944
dc.description.abstractA obesidade é considerada uma epidemia mundial, caracterizando-se como problema de saúde pública. No Brasil, estima-se que mais de 40% da população estão com sobrepeso. No caso das crianças, o caso é ainda mais trágico: crianças obesas, se não forem tratadas, serão adolescentes e adultos obesos. Além de todas as dificuldades advindas do sobrepeso, como dificuldade de locomoção e cansaço excessivo, entre outros, o excesso de peso é considerado fator de risco para doenças potencialmente fatais, como diabetes, os derrames cerebrais, o câncer, infartos, etc. Por outro lado, a doença é mal entendida na sociedade, o gordo é discriminado e rechaçado, o que o leva ao isolamento e exclusão social buscando consolo na própria comida, alimentando o ciclo vicioso que caracteriza as doenças de dependência. Este estudo realizou-se na cidade de Porto Alegre – RS -, com a participação de 424 familiares de crianças com idades entre zero e 12 anos incompletos. É uma pesquisa do tipo epidemiológica, realizada através de questionários e entrevistas, com os objetivos a seguir: 1. Verificar a relação da obesidade infantil e a exposição da criança à mídia televisiva. 2. Identificar o papel da mídia na incitação ao consumo de alimentos pelas crianças. 3. Analisar os mecanismos utilizados pelas crianças e suas famílias para enfrentarem a oferta visual de alimentos disponíveis no mercado de consumo. 4. Avaliar o percentual de crianças com sobrepeso/obesidade menores de 12 anos na cidade de Porto Alegre. Os resultados deste estudo apontam que 35,8% da população infantil está com excesso de peso; e, destas, aproximadamente 14% estão obesas. Por outro lado, identificou-se que cerca de 9% da população da faixa etária estudada encontra-se aquém do IMC mínimo -abaixo de 18,5- para a relação entre peso e altura.A Organização Mundial da Saúde considera a obesidade como uma das formas de desnutrição, uma vez que estes sujeitos comem de forma desequilibrada e excessiva. Assim, cerca de 45% da população infantil portoalegrense encontra-se fora das condições satisfatórias em relação ao seu estado nutricional e, conseqüentemente, fora de peso. O final do século XX e início do XXI são sendo marcados pelo “remédio” do consumo. Adquirir, possuir, acumular, enfim, consumir transformou-se no que Baudrillard define como signo para a sociedade moderna. A Organização Mundial de Saúde aponta que apenas 30 segundos de propaganda já são suficientes para exercer forte influência sobre as crianças, pois transforma os produtos anunciados em necessidades, conferindo-os significado. As famílias apontam que as propagandas capturam as crianças. A discussão aponta que a mídia interfere nos valores, hábitos e gostos da criançada. Na sociedade contemporânea, comer virou brincadeira. A pesquisa identificou que a faixa entre 03- 06 anos corresponde as maiores solicitações por produtos anunciados e que isto se deve a associação dos produtos com brindes, super-heróis, coleções e prêmios. Toda forma de consumo significa prazer A obesidade encontra-se diretamente relacionada com qualidade alimentar. A análise das informações indica que à medida que as crianças crescem, o consumo de alimentos saudáveis decai e os índices de obesidade aumentam. Isto sugere que o problema do peso deve ser combatido desde cedo através de políticas e programas que versem sobre saúde, educação e assistência, sem visarem vilões ou bandidos. A televisão vem contribuindo para a divulgação de hábitos alimentares incorretos, mas também pode ser uma aliada na batalha contra a obesidade, especialmente a infantil.
dc.languagePortuguês
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.publisherPorto Alegre
dc.subjectSERVIÇO SOCIAL
dc.subjectSOCIEDADE DE CONSUMO
dc.subjectPROPAGANDA - ASPECTOS SOCIAIS
dc.subjectCRIANÇAS - TELEVISÃO - INFLUÊNCIA
dc.subjectOBESIDADE - ASSISTÊNCIA SOCIAL
dc.subjectCRIANÇAS E MÍDIA
dc.subjectCONSUMO - ASPECTOS SOCIAIS
dc.subjectALIMENTOS - CONSUMO
dc.subjectHÁBITO ALIMENTAR
dc.titleSociedade do consumo: criança e propaganda, uma relação que dá peso
dc.typeTesis


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