Artículos de revistas
Acúmulo de fluido intra-uterino em éguas cobertas no cio do potro
Registro en:
10.22456/1679-9216.17149
Autor
Schilela, Alexandre
Resumen
O objetivo do presente trabalho foi determinar: (1) se o acúmulo de fluido intra-uterino (FIU) durante o cio do potro pode influenciar a freqüência de acúmulo de FIU após a cobertura; (2) se o acúmulo de FIU durante o cio do potro pode prejudicar as taxas de prenhez; (3) se tratamentos em éguas com acúmulo de FIU durante o cio do potro diminui a incidência de FIU após a cobertura e melhora os índices de prenhez; (4) se éguas não cobertas no cio do potro apresentam maiores índices de prenhez no cio subseqüente e (5) se lavagens uterinas realizadas após a cobertura podem melhorar as taxas de prenhez de éguas cobertas no cio do potro. Foram utilizadas éguas Puro Sangue de Corrida com idades variando entre 3 e 23 anos. Todos os partos foram controlados e, quando necessário, foi realizada vulvoplastia. A partir do 5 o dia pósparto, as éguas foram examinadas através de palpação retal e ultra-sonografia, em intervalos inferiores a 48 horas, para verificar o crescimento folicular, o grau de edema uterino e a presença de FIU. As éguas foram cobertas quando um folículo com diâmetro maior que 40mm foi detectado, associado com a redução do edema uterino. Novo exame foi realizado 36 a 48 horas após a cobertura para confirmar a ovulação e verificar a condição uterina. Todas as éguas que apresentaram FIU 36 a 48 horas após a cobertura foram submetidas a lavagens uterinas seguidas de uma aplicação endovenosa de 20UI de ocitocina. O diagnóstico de gestação foi realizado 12 a 14 dias após a ovulação. Perdas gestacionais observadas entre o primeiro diagnóstico de gestação e os 42 dias de prenhez foram consideradas como morte embrionária (ME). Quatro experimentos foram realizados. De cinqüenta e sete éguas que apresentaram FIU durante o cio do potro, 35,1% apresentaram FIU após a ovulação, resultado superior (p0,05) dos das éguas que não apresentaram FIU. Tratamentos com ocitócicos em éguas com FIU durante o cio do potro não diminuíram a incidência de FIU pós-cobertura, nem melhoraram os índices de prenhez, em comparação com as éguas não tratadas. As taxas de prenhez aos 14 dias em éguas que apresentaram FIU durante o cio do potro não diferiram significativamente (p>0,05) entre as éguas não tratadas, as cobertas no segundo cio e as submetidas a lavagens 6 a 8h após a cobertura. Entretanto, observou-se diferença significativa (p