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Avaliação da técnica de guilhotina modificada para lobectomia hepática completa em gatos
Autor
Oliveira, Karen Maciel de
Muzzi, Leonardo Augusto Lopes
Torres, Bruno Benetti Junta
Alves, Endrigo Gabellini Leonel
Sampaio, Gabriela Rodrigues
Muzzi, Ruthnea Aparecida Lázaro
Resumen
O fígado, o maior tecido glandular do organismo, pode ser acometido por afecções localizadas, como neoplasias, abscessos e torção do lobo, onde é indicada a hepatectomia parcial ou a lobectomia. Nesse experimento, avaliou-se a aplicabilidade e segurança de uma forma modificada da técnica de sutura em guilhotina para a lobectomia hepática completa em gatos. Foram utilizados 13 gatos adultos jovens, sem raça definida, machos e clinicamente saudáveis. Empregou-se a técnica de sutura em guilhotina de forma modificada na base do lobo hepático lateral esquerdo, promovendo a hemostasia do órgão por meio de esmagamento dos tecidos. No período pós-operatório, foram avaliados diversos parâmetros clínicos por 10 dias consecutivos e aos 11 dias após a cirurgia realizou-se avaliação ultrassonográfica. Neste período, os parâmetros clínicos avaliados permaneceram dentro dos limites fisiológicos, demonstrando ausência de complicações importantes decorrentes da cirurgia. Na modificação da técnica de guilhotina utilizada, dividiu-se a base do lobo hepático em três segmentos, permitindo que a sutura promovesse um adequado esmagamento do tecido hepático e ligadura satisfatória dos vasos sanguíneos e ductos biliares, não sendo observada hemorragia ou ascite nos exames clínicos e ultrassonográficos. Aos 11 dias após a lobectomia, os fígados apresentavam-se ultrassonograficamente normais com pequena área de hiperecogenicidade no local da ligadura, sugestiva de tecido cicatricial. A técnica de sutura em guilhotina modificada foi considerada segura e com mínima morbidade para a lobectomia hepática em gatos.