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Half-Graben Complex Evolution: the Rift Section of Campos Basin Based on Seismic Stratigraphic Analysis
Evolução complexa de um meio-gráben: seção rifte da Bacia de Campos baseada em análise sismoestratigráfica
Autor
ENE, Patrycia
KUCHLE, Juliano
ALVARENGA, Renata
IACOPINI, David
GOLDBERG, Karin
Resumen
The rift section in the Campos Basin, comprises the basal and median portions of the Lagoa Feia Group, and includes the main source rocks in the basin, as well as carbonate reservoir rocks. Interpretation and systematic mapping of 2D seismic lines across two main half-grabens, integrated with lithological well-log data, allowed the construction of a chronostratigraphic chart and an evolutionary model for the initial phase of this basin. Ten seismic stratigraphic units, with corresponding bounding surfaces, and three seismic facies were defined, representing the main lithological groups in the rift section: border fault deposits, fine grain-dominated re-sedimented deposits and coarse grain-dominated re-sedimented deposits. The Campos Basin stratigraphy was subdivided in tectonic systems tracts, which reflect its tectonostratigraphic evolution. The rift initiation systems tract presents a well distributed tectonic. The high tectonic activity systems tract is marked by the significant fault movement. Finally, the low tectonic activity systems tract is characterized by processes of fault restriction. Analysis of each evolutionary step led to a tectonostratigraphic model. Initially, the rift sediments were deposited in synformal depression with no border fault. With continuation of the rifting process, deformation was concentrated along main faults, which led to the development of two half-grabens structure with defined border faults and increasing tectonics. This phase was followed by a stage of incipient fault movement until the cessation of rifting. Basin filling was thus complex and interdependent in the different troughs during the development of the Campos Basin. A seção rifte da Bacia de Campos é composta pela porção basal a intermediária do Grupo Lagoa Feia, e inclui a principal rocha geradora da bacia, e rochas reservatório carbonáticas. A interpretação e o mapeamento sistemático de linhas sísmicas 2D em uma área chave da bacia onde ocorrem dois meio-grábens, integradas com dados de perfis litológicos de poço, e a construção de uma carta cronoestratigráfica, permitiram elaborar um modelo evolutivo para a fase inicial da bacia. Assim, foram definidas dez unidades sismoestratigráficas, superfícies limítrofes chave e três sismofácies, que representam os principais grupos litológicos da seção rifte: depósitos de falha de borda, depósitos ressedimentados de grãos finos e depósitos ressedimentados de grãos grossos. A estratigrafia da Bacia de Campos foi subdividida em tratos de sistema tectônico, que refletem sua evolução tectonoestratigráfica. O trato de sistema de início de rifte apresenta tectônica bem distribuída. O trato de sistema de alta atividade tectônica é marcado pela significativa movimentação das falhas de borda; e o trato de sistemas de baixa atividade tectônica é caracterizado por um processo de fault restriction. A análise de cada etapa evolutiva levou à proposição de um modelo tectonoestratigráfico. Inicialmente os sedimentos sin-rifte foram depositados em uma depressão sinformal sem a presença de falhas de borda. Com o contínuo rifteamento e aumento da atividade tectônica, a deformação concentrou-se nas falhas principais, resultando na formação de dois meio-grábens bem estruturados com bordas de falha bem definidas. Essa fase foi seguida por uma fase de movimentação incipiente das falhas de borda até cessar o rifteamento, resultando em um preenchimento complexo e interdependente entre as diferentes calhas da bacia durante seu desenvolvimento.