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GEOCHEMISTRY AND PETROGENESIS OF THE SERRA DA MACAMBIRA PLUTON, NEOPROTEROZOIC OF THE SERIDO BELT, BORBOREMA PROVINCE (NE BRAZIL)
Geoquímica e petrogênese do Plúton Serra da Macambira, Neoproterozoico da Faixa Seridó, Província Borborema (NE do Brasil)
Autor
da Silva, Dalton Rosemberg Valentim
de Souza, Zorano Sérgio
Resumen
. The Serra da Macambira pluton intrudes Caicó Complex orthogneisses and metasediments of the Seridó Group of the Rio Grande do Norte Domain in the Borborema Province. The Serra da Macambira pluton comprises intermediate enclaves (quartzbearing monzonite and biotite-bearing tonalite), porphyritic monzogranite, equigranular syenogranite to monzogranite, and late granitic and pegmatitic dykes. The quartz-bearing monzonite has mainly Kfeldspar, plagioclase, biotite, hornblende, whereas in biotite-bearing tonalite hornblende is absent. Porphyritic and equigranular granites display mainly biotite and rare hornblende, myrmequite and pertitic textures, and zoned plagioclase indicating the relevance of fractional crystallization during magma evolution. Granitic dykes are hololeucocratic and granophyric demonstrating conditions of hypabissal crystallization. Equigranular and porphyritic granites have similar geochemical characteristics, which suggest they were formed from similar parental magmas. Such granitic rocks have Rare Earth Element (REE) patterns with negative Eu anomalies and light REE enrichment (normalized La/Yb from 8.9 to 24.6, and normalized Yb from 6.2 to 45.5). They are metaluminous to slightly peraluminous, following a classical high-K calc-alkaline path. Major and trace element contents suggest that the parental magma was generated by 20-35% partial melting of hydrated lower continental crust, leaving a restite of orthopyroxene, plagioclase, quartz, K-feldspar, hornblende, apatite, magnetite, ilmenite, and zircon. Such magma evolved through 20-25% of fractional crystallization, with a cumulate composed by plagioclase, K-feldspar, biotite, hornblende, titanite, magnetite, apatite, zircon and allanite. Discriminant diagrams and textural and structural characteristics may imply that the Serra da Macambira pluton is a late- to post-collisional intrusion formed during the collapse stage of the Neoproterozoic Brasiliano / Pan-African orogeny. O plúton Serra da Macambira intrude ortognaisses do Complexo Caicó e metassupracrustais do Grupo Seridó, no Domínio Rio Grande do Norte da Província Borborema, compreendendo enclaves intermediários (quartzo monzonitos e biotita tonalitos), monzogranitos porfiríticos, sienogranitos e monzogranitos equigranulares, diques tardios de granitos e pegmatitos. Os quartzo monzonitos contêm microclina, plagioclásio, biotita, hornblenda e pouco quartzo, enquanto os biotita tonalitos não apresentam hornblenda. Os granitos porfiríticos e equigranulares portam biotita e raramente hornblenda, mostram texturas mirmequítica e pertítica, além de plagioclásio zonado, que caracteriza a relevância da cristalização fracionada na sua evolução. Os diques graníticos são hololeucocráticos, com textura granofírica indicando condições de colocação hipabissais. Os granitos equigranular e porfirítico mostram características geoquímicas similares, sendo interpretados como produtos de diferenciação do mesmo magma. Esses granitos apresentam padrão de Elementos Terras Raras (ETR) com anomalia negativa de Eu, enriquecimento em ETR leves, razão (La/Yb)N entre 8,9 e 24,6 e YbN entre 8,2 e 45,4, variando de ligeiramente metaluminosos a ligeiramente peraluminosos e seguindo a trajetória cálcio-alcalina de alto-K. Modelos geoquímicos utilizando elementos maiores e traços sugerem que o magma foi formado a partir de 20-35% de fusão parcial da crosta continental inferior, deixando um resíduo composto por K-feldspato, plagioclásio, quartzo, hornblenda, ortopiroxênio, apatita, magnetita, ilmenita e zircão. A evolução magmática envolveu 20-25% de cristalização fracionada, gerando um cumulato de plagioclásio, K-feldspato, biotita, hornblenda, titanita, magnetita, apatita, zircão e alanita, formando as rochas que constituem o plúton. Diagramas discriminantes aliados a feições texturais e estruturais permitem posicioná-lo em contexto de geração e colocação tardi- a pós-tectônico, durante o colapso da orogênese Brasiliana.