Artículos de revistas
Managerialism
Gerencialismo
Autor
Newman, Janet
Clarke, John
Resumen
This article explores the significance of managerialism as a concept for thinking about projects of state reform across the last forty years. Making particular reference to the United Kingdom and its role in the proliferation of the New Public Management, the article suggests that managerialism (as an ideology) and managerialisation (as a process of transformation) combine to produce what we describe as a managerial state. In such a form of state, previous organizational arrangements and systems of power, authority and process based around a combination of bureaucracy and professionalism are reconfigured around managerial authority: theright to manage. Drawing on a conception of the dispersal of power in processes of state reform, we suggest that it is managerialism that gives both ideological and organizational coherence to the complex organizational landscapes that have emerged from state reform projects. Blurred boundaries, hybridized organizational forms, innovative governance arrangements and new apparatuses of accountability and evaluation arearticulated by the promises of greater managerial freedom and authority. The article concludes by speculating on what the turn to austerity in European politics might meanfor managerialism and the dispersal of state power. Este artigo explora a importância do gerencialismo como um conceito para pensar sobre projetos de reforma do estado durante os últimos quarenta anos. Fazendo particular referência ao Reino Unido e seu papel na proliferação da Nova Gestão Pública, o artigo sugere que o gerencialismo (como ideologia) e a gerencialização (como um processo de transformação) se combinam para produzir o que descrevemos como um estado gerencial. Nesta forma de estado, arranjos organizacionais e sistemas de poder, autoridade e processo anteriores embasados em uma combinação de burocracia e profissionalismo são reconfigurados em torno da autoridade gerencial: o direito de gerir. Recorrendo a uma concepção da dispersão de poder em processos de reforma do estado, sugerimos que é o gerencialismo que fornece coerência tanto ideológica como organizacional aos cenários organizacionais complexos que emergiram de projetos de reforma do estado. Fronteiras borradas, formas organizacionais hibridizadas, arranjos de governança inovadores e novos aparelhos de responsabilização e avaliação são articulados pelas promessas de maior liberdade e autoridade gerencial. O artigo é concluído com a especulação sobre o que a volta à austeridade na política europeia poderia significar para o gerencialismo e a dispersão do poder do Estado.