dc.contributorpt-BR
dc.creatorDinis, Nilson Fernandes
dc.date2003-12-01
dc.date.accessioned2018-11-07T20:59:54Z
dc.date.available2018-11-07T20:59:54Z
dc.identifierhttps://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25600
dc.identifier.urihttp://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/2186657
dc.descriptionEm Perto do coração selvagem, romance de Clarice Lispector, observamos uma oposição entre o mundo da infância e do feminino e o mundo do adulto e do masculino. Joana, a protagonista mulher e criança, é a víbora, signo do mal tentando os valores do mundo adulto e masculino para o mundo dos prazeres. No processo de disciplinarização da infância, na instituição escolar, a criança aprende também a renunciar ao mundo dos prazeres no presente para buscar um futuro promissor no amanhã. Mas Joana não quer saber de futuros. Ela só vive o momento presente, possui um corpo que se constitui de afetos moventes e imprecisão ameaçando a estabilidade do mundo masculino e adulto. Na escola, com a pergunta sobre o que se ganha quando se é feliz, a menina Joana faz ruir os valores do mundo adulto - nossa prática pedagógica baseada na renúncia do princípio do prazer para a construção do futuro -, ou seja, a realidade tal como é vista e imposta sobre a infância pelo saber do olhar adulto.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherFACED - UFRGSpt-BR
dc.relationhttps://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/25600/14935
dc.sourceEducação & Realidade [Education & Reality]; v. 28, n. 2 (2003)en-US
dc.sourceEducação & Realidade; v. 28, n. 2 (2003)pt-BR
dc.source2175-6236
dc.source0100-3143
dc.subjectEducaçãopt-BR
dc.subjectInfância, feminino, gênero, subjetividade.pt-BR
dc.titlePerto do Coração Selvagem: resistência à disciplinarização do feminino e da infânciapt-BR
dc.typeArtículos de revistas
dc.typeArtículos de revistas


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