dc.description | Este artigo interfere na emergência frequentemente muito suave dos Estudos Visuais como um campo de investigação interdisciplinar nos sistemas universitários britânico e norte-americano. Ele o faz ao chamar atenção para algumas áreas cinzas não reconhecidas entre “fazer” cultura visual e o que se tornou o “estudo” dos Estudos Visuais. Interessado nas distinções históricas, conceituais e morfológicas entre “fazer” e “estudar”, confronta as implicações dessas diferenças para pedagogia, pesquisa, escrita e pensamento inter-, cross- e in-disciplinares. (Ao fazê-lo, responde ao artigo de W. J. T. Mitchell “Showing seeing: a critique of visual culture, publicado no Journal of Visual Culture, em agosto de 2002, ao, simultaneamente, acolher o texto de Mitchell como um ponto de partida necessário para qualquer esforço sério para, criticamente, engajar-se com os estudos da cultura visual e Estudos Visuais, além de chamar a atenção para uma lacuna no seu argumento.) Enquanto, de forma geral, fico satisfeito em ver na pesquisa, na escrita e no ensino uma contínua curiosidade e interesse em nossos encontros com culturas visuais, que marcam um compromisso sustentado com os jeitos de ver, e olhar e conhecer enquanto fazer, como prática, este artigo afirma que a acelerada profissionalização e burocratização dos Estudos Visuais periga provocar uma ossificação do pensamento. | pt-BR |