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Paisagem moderna à margem: Baudelaire e o elogio a Catlin e Meryon
Autor
Kern, Daniela
Resumen
O presente artigo analisa o pensamento crítico de
Charles Baudelaire acerca das paisagens de dois
artistas cuja inserção no mundo dos Salões e da arte
acadêmica não se dava, por variados motivos, com
muita facilidade: o americano George Catlin,
responsável pela Indian Gallery, coleção de pinturas
tematizando os índios americanos, exibida na Europa
na década de 1840, e o francês Charles Meryon, exmarinheiro
que passou a se dedicar à gravura em metal
e a representar, em sua obra, a arquitetura da antiga
Paris, no momento em que a cidade passa pelas
profundas transformações da Haussmannização.